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Golfo quer que EUA investiguem 'crimes contra a humanidade'

Conselho de Cooperação do Golfo pediu uma apuração transparente e isenta dos acontecimentos no Iraque divulgados pelo WikiLeaks

Julian Assange, fundador do WikiLeaks, divulgou novos documentos sobre o Iraque (Leon Natal/AFP)
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Da Redação

Publicado em 25 de outubro de 2010 às 07h55.

Riad, Arábia Saudita - O Conselho de Cooperação do Golfo (CCG) fez um apelo aos Estados Unidos nesta segunda-feira para que investigue eventuais "crimes contra a humanidade" cometidos no Iraque, depois da publicação de novos documentos militares secretos americanos pelo site WikiLeaks.

"Exortamos os Estados Unidos a abrirem uma investigação séria e totalmente transparente sobre as informações contidas nesses documentos sobre crimes contra a humanidade", declarou Abdel Rahman ben Hamad Al Attiya, secretário geral da organização.

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Em um comunicado citado pela imprensa do Golfo, Attiya destacou que, segundo as leis internacionais, os Estados Unidos são "responsáveis pelos abusos e crimes cometidos por suas tropas no Iraque".

O CCG reúne Arábia Saudita, Barein, Emirados Árabes Unidos, Omã, Qatar e Kuwait.

Na última sexta-feira, o portal de informações WikiLeaks divulgou documentos secretos do governo americano sobre a guerra no Iraque, que descrevem atos de tortura, violência contra civis e crimes de guerra.

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