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General brasileiro vai comandar missão de paz da ONU no Congo

Elias Rodrigues Martins Filho chefia Escritório das Organizações Internacionais do Ministério da Defesa e já serviu nas Nações Unidas em Nova Iorque.

Capacetes azuis: general sucede o general Derrick Mbuyiselo Mgwebi, da África do Sul, no comando da Missão de Paz das Nações Unidas na República Democrática do Congo (Kevin Jordan/ONU Fotos/Divulgação)
AB

Agência Brasil

Publicado em 13 de abril de 2018 às 19h30.

O secretário-geral da ONU, António Guterres, acaba de nomear o general brasileiro Elias Rodrigues Martins Filho como novo comandante da Missão de Paz das Nações Unidas na República Democrática do Congo (Monusco). Ele sucede o general Derrick Mbuyiselo Mgwebi, da África do Sul, que encerrou sua missão em 31 de janeiro passado. O resultado do processo de seleção, que durou quase quatro meses, foi anunciado hoje (13). A informação é da ONU News.

O general Martins, que atualmente ocupa a chefia do Escritório das Organizações Internacionais do Ministério da Defesa , tem mais de 35 anos de experiência nas Forças Armadas brasileiras e já serviu nas Nações Unidas em Nova Iorque.

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Longa carreira

Nascido em Fortaleza, Martins Filho já ocupou, entre outros cargos, o de chefe de inteligência do Ministério da Defesa do Brasil e de Oficial de Comando do Batalhão da Guarda Presidencial, de 2009 a 2011.

Elias Rodrigues Martins Filho também foi o encarregado de planejamento do Departamento das Operações de Paz entre 2005 e 2008, e vice conselheiro militar da Missão Permanente do Brasil, em Nova Iorque. Na década de 1990, ele serviu na Missão III da ONU de Verificação em Angola.

O novo comandante da Monusco é pós-graduado em Relações Internacionais e formado pela Escola Superior de Guerra. Ele será o segundo comandante brasileiro na Missão de Paz das Nações Unidas na República Democrática do Congo. O primeiro foi o general Carlos Alberto dos Santos Cruz.

Martins Filho conversou com a ONU News em Nova York e falou sobre as expectativas para seu novo cargo, como os esforços para "permitir que o processo político acordado entre as lideranças do Congo avance, inclusive o processo eleitoral no país previsto para o final deste ano".

Ouça a entrevista na íntegra aqui .

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