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General americano se diz envergonhado por escândalo

Agentes do Serviço Secreto foram suspensos de suas funções supostamente por ter levado prostitutas ao hotel em que estavam durante Cúpula das Américas

Leon Panetta (esquerda), secretário de Defesa dos EUA, ao lado do general americano Martin Dempsey (Alex Wong/Getty Images/AFP)
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Da Redação

Publicado em 16 de abril de 2012 às 21h27.

Washington - O chefe do Estado-Maior Conjunto dos Estados Unidos, o general Martin Dempsey, disse nesta segunda-feira sentir-se ''envergonhado'' após saber que militares americanos podem ter se envolvido em um escândalo sexual durante a Cúpula das Américas na Colômbia.

''Estamos envergonhados pelo ocorrido na Colômbia , embora ainda não saibamos exatamente o que aconteceu'', afirmou Dempsey em entrevista coletiva conjunta com o secretário de Defesa, Leon Panetta, na qual também falaram do Afeganistão e outros temas.

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Dempsey lamentou que o assunto tenha desviado a atenção do tema principal que era a Cúpula das Américas, ''um compromisso regional muito importante para nosso presidente'', Barack Obama, a quem ''decepcionamos'', lamentou.

O secretário de Defesa não quis ''prejulgar'' a situação porque está em curso uma investigação, mas garantiu que se for provado que cometeram alguma infração, ''esses indivíduos pagarão''.

''Tanto de nossas forças na Colômbia ou em qualquer outro país ou neste país, esperamos deles o melhor dos comportamentos'', enfatizou.

Na sexta-feira passada foi revelado que uma dúzia de agentes do Serviço Secreto foram suspensos de suas funções supostamente por ter levado prostitutas ao quarto do hotel no qual estavam hospedados, dias antes da chegada de Obama para participar da Cúpula.

O escândalo se agravou na tarde do sábado, quando o Comando Sul dos EUA informou que cinco militares que estavam no mesmo hotel que os agentes de segurança estavam sendo investigados por possível ''conduta inadequada'' após violar o toque de recolher ao qual estavam submetidos.

O Pentágono não deu detalhes sobre o incidente já que a investigação está em curso, embora segundo disse nesta segunda-feira seu porta-voz, George Little, ''poderia haver mais de cinco'' envolvidos.

Os militares estavam em missão de apoio das tarefas de segurança do Serviço Secreto, corpo que se encarrega de proteger o presidente americano, mas segundo esclareceu Little, não estavam envolvidos ''diretamente'' em tarefas de proteção.

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