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França renderá homenagem nacional às vítimas de Nice

As associações de vítimas colaborarão com as autoridades locais e nacionais na organização da homenagem, que vinha sendo reivindicada há semanas


	Nice: Hollande confirmou que se o desejo dos familiares é este, então será organizada uma homenagem nacional
 (Max Rossi / Reuters)

Nice: Hollande confirmou que se o desejo dos familiares é este, então será organizada uma homenagem nacional (Max Rossi / Reuters)

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Da Redação

Publicado em 29 de agosto de 2016 às 14h54.

Paris - A França vai render uma homenagem nacional aos 86 mortos e mais de 400 feridos no atentado de 14 de julho na cidade de Nice, no sudeste do país, quando milhares de pessoas assistiam à queima de fogos de artifício no dia do feriado nacional francês.

Os familiares das vítimas representados pela associação Promenade dês Anges e pela Federação Nacional de Vítimas de Atentados e Acidentes Coletivos (Fenvac) deram esta notícia nesta segunda-feira depois de uma reunião com o presidente francês, François Hollande, no Palácio do Eliseu.

Hollande confirmou que se o desejo dos familiares é este, então será organizada uma homenagem nacional, indicaram os parentes das vítimas representados por essas duas organizações.

A França costuma reservar este tipo de cerimônias, organizadas no pátio de honra do Palácio dos Inválidos ou no Panteão de Paris, aos militares caídos em serviço.

As associações de vítimas colaborarão com as autoridades locais e nacionais na organização da homenagem, que vinha sendo reivindicada há semanas, e também na construção de um memorial em homenagem às vítimas, que deverá ser inaugurado em Nice em 2017.

Na quinta-feira passada, o número de vítimas do atentado, cuja autoria acabou sendo atribuída à organização terrorista Estado Islâmico (EI), subiu para 86, depois que um dos feridos mais graves não resistiu e faleceu.

O massacre foi realizado pelo tunisiano Mohammed Boulhel, que tinha uma vida sexual promíscua, não frequentava a mesquita, nem respeitava os preceitos do islã, e utilizou um caminhão para atropelar a multidão que se encontrava no Passeio dos Ingleses até que foi abatido pela polícia.

Boulhel contou com a ajuda de cinco supostos cúmplices, todos eles indiciados e presos na França. EFE

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