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França reestabelece aposentadoria a 60 anos para alguns

Os contribuintes que começaram a trabalhar aos 18 anos de idade serão osbeneficiados pela medida

Idosos: com a medida, o presidente da França, François Hollande, cumpre uma promessa feita durante a campanha (Damien Meyer/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 6 de junho de 2012 às 12h42.

Paris - O governo francês anunciou nesta quarta-feira o restabelecimento da aposentadoria aos 60 anos para os contribuintes que começaram a trabalhar aos 18 anos de idade.

A aposentadoria será possível aos 60 anos para as pessoas que começaram a trabalhar aos 18 anos e que contribuíram durante todo o período previsto pela lei na França (41 anos ou 41 anos e meio segundo a data de nascimento).

O dispositivo de retorno parcial à aposentadoria aos 60 anos prevê ainda incluir na duração das cotações períodos suplementares para os desempregados e para as mulheres com filhos.

"É uma medida de justiça que está totalmente financiada", afirmou a ministra de Assuntos Sociais, Marisol Touraine, após um conselho de ministros no qual apresentou o dispositivo, que envolverá em 2013 quase 110.000 pessoas.

Touraine explicou que o dispositivo permitirá às mulheres que trabalharam e que tiveram filhos não ser penalizadas no cálculo das aposentadorias.

Ela insistiu que esta é uma "medida de justiça que envolve aqueles que foram os mais penalizados pela reforma de 2010", adotada pelo governo conservador do ex-presidente Nicolas Sarkozy.

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O dispositivo de retorno parcial à aposentadoria aos 60 anos prevê ainda incluir na duração das cotações períodos suplementares para os desempregados e para as mulheres com filhos.

"É uma medida de justiça que está totalmente financiada", afirmou a ministra de Assuntos Sociais, Marisol Touraine, após um conselho de ministros no qual apresentou o dispositivo, que envolverá em 2013 quase 110.000 pessoas.

Touraine explicou que o dispositivo permitirá às mulheres que trabalharam e que tiveram filhos não ser penalizadas no cálculo das aposentadorias.

Ela insistiu que esta é uma "medida de justiça que envolve aqueles que foram os mais penalizados pela reforma de 2010", adotada pelo governo conservador do ex-presidente Nicolas Sarkozy.

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