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Forças sírias reagem após rebeldes entrarem na capital

Nas últimas 48 horas, foram mortas 550 pessoas, maior número de vítimas registrado em 16 meses

O presidente da Síria, Bashar al-Assad (Sana/Divulgação/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 21 de julho de 2012 às 10h28.

Bab Al-Hawa - Forças do governo sírio combateram rebeldes na capital Damasco à noite, lutando para reverter as vitórias da oposição após os assassinatos de chefes de segurança do presidente Bashar al-Assad.

Helicópteros do exército e tanques apontaram mísseis, metralhadoras e morteiros para bolsões de combatentes rebeldes que se infiltraram na capital esta semana numa operação chamada "Vulcão de Damasco".

Combatentes pouco armados movimentaram-se pelas ruas a pé e atacaram instalações de segurança e barricadas.

Mas o centro da cidade estava calmo à 1h (horário de Brasília) do sábado, afirmaram moradores à Reuters.

O Observatório Sírio para Direitos Humanos, um grupo de oposição que monitora a violência no país, afirmou que 240 pessoas foram mortas na Síria na sexta-feira, incluindo 43 soldados.

O número de mortos durante as últimas 48 horas foi de 550, de acordo com o Observatório, tornando os últimos dois dias os mais sangrentos nos 16 meses da revolta contra Assad.

Na quarta-feira, uma bomba matou quatro membros do círculo familiar e de tenentes do presidente, incluindo seu poderoso cunhado, o ministro da Defesa e o chefe de inteligência.

"O regime está à deriva nos últimos três dias. Mas os bombardeiros aéreos e terrestres em Damasco e nos subúrbios mostram que o governo não perdeu a força de combate e que está se reagrupando", afirmou de Damasco o ativista Moaz al-Jahhar por telefone.

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Helicópteros do exército e tanques apontaram mísseis, metralhadoras e morteiros para bolsões de combatentes rebeldes que se infiltraram na capital esta semana numa operação chamada "Vulcão de Damasco".

Combatentes pouco armados movimentaram-se pelas ruas a pé e atacaram instalações de segurança e barricadas.

Mas o centro da cidade estava calmo à 1h (horário de Brasília) do sábado, afirmaram moradores à Reuters.

O Observatório Sírio para Direitos Humanos, um grupo de oposição que monitora a violência no país, afirmou que 240 pessoas foram mortas na Síria na sexta-feira, incluindo 43 soldados.

O número de mortos durante as últimas 48 horas foi de 550, de acordo com o Observatório, tornando os últimos dois dias os mais sangrentos nos 16 meses da revolta contra Assad.

Na quarta-feira, uma bomba matou quatro membros do círculo familiar e de tenentes do presidente, incluindo seu poderoso cunhado, o ministro da Defesa e o chefe de inteligência.

"O regime está à deriva nos últimos três dias. Mas os bombardeiros aéreos e terrestres em Damasco e nos subúrbios mostram que o governo não perdeu a força de combate e que está se reagrupando", afirmou de Damasco o ativista Moaz al-Jahhar por telefone.

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