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Finlândia e Rússia fecham rota do Ártico aos refugiados

O acordo entre os países é válido por seis meses e entrará em vigor assim que suas modalidades forem validadas nos dois países

Refugiados: rota do Ártico recebeu mais de 1.700 pedidos de asilo nos últimos quatro meses. (Stoyan Nenov / Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 23 de março de 2016 às 19h22.

A Finlândia anunciou nesta quarta-feira ter assinado com a Rússia um acordo para proibir o acesso à fronteira norte aos refugiados , fechando, com isto, a rota do Ártico ao espaço Schengen.

"Só os cidadãos de Finlândia, Rússia e Belarus (...) poderão cruzar a fronteira nos postos de controle de Salla e Raja-Jooseppi, no norte da Finlândia", indicou o governo em um comunicado.

"O objetivo destas restrições é lutar contra a imigração ilegal organizada", acrescentou.

Anunciado um dia depois do encontro entre os presidentes Sauli Niinisto e Vladimir Putin, em Moscou, este acordo, válido por seis meses, entrará em vigor assim que suas modalidades forem validadas nos dois países.

Mais de 1.700 solicitantes de asilo, a maioria afegãos e sírios, entraram no espaço Schengen por estes dois postos fronteiriços nos últimos quatro meses.

A Finlândia, país de 5,4 milhões de habitantes, recebeu 32.000 pedidos de asilo no ano passado.

A Lapônia finlandesa viu chegar no começo do ano candidatos a asilo que não eram mais autorizados a cruzar a fronteira entre a Noruega e a Rússia, um pouco mais ao norte.

Em 2015, 5.500 pessoas tomaram a difícil via do Ártico rumo à Noruega.

Criticada por várias ONGs e pelo Alto Comissariado para os Refugiados por ter abandonado à própria sorte no Ártico russo, em temperaturas polares, refugiados com recursos escassos, alguns deles legítimos solicitantes de asilo, a Noruega recusa-se desde o fim de janeiro a fazer expulsões.

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A Finlândia anunciou nesta quarta-feira ter assinado com a Rússia um acordo para proibir o acesso à fronteira norte aos refugiados , fechando, com isto, a rota do Ártico ao espaço Schengen.

"Só os cidadãos de Finlândia, Rússia e Belarus (...) poderão cruzar a fronteira nos postos de controle de Salla e Raja-Jooseppi, no norte da Finlândia", indicou o governo em um comunicado.

"O objetivo destas restrições é lutar contra a imigração ilegal organizada", acrescentou.

Anunciado um dia depois do encontro entre os presidentes Sauli Niinisto e Vladimir Putin, em Moscou, este acordo, válido por seis meses, entrará em vigor assim que suas modalidades forem validadas nos dois países.

Mais de 1.700 solicitantes de asilo, a maioria afegãos e sírios, entraram no espaço Schengen por estes dois postos fronteiriços nos últimos quatro meses.

A Finlândia, país de 5,4 milhões de habitantes, recebeu 32.000 pedidos de asilo no ano passado.

A Lapônia finlandesa viu chegar no começo do ano candidatos a asilo que não eram mais autorizados a cruzar a fronteira entre a Noruega e a Rússia, um pouco mais ao norte.

Em 2015, 5.500 pessoas tomaram a difícil via do Ártico rumo à Noruega.

Criticada por várias ONGs e pelo Alto Comissariado para os Refugiados por ter abandonado à própria sorte no Ártico russo, em temperaturas polares, refugiados com recursos escassos, alguns deles legítimos solicitantes de asilo, a Noruega recusa-se desde o fim de janeiro a fazer expulsões.

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