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Fim de subsídio ao etanol nos EUA é vitória, diz Dilma

Presidente disse que a decisão representa um reconhecimento de que o etanol brasileiro não competia em condições de igualdade nos Estados Unidos

Dilma disse, ainda, esperar que os produtores brasileiros tenham capacidade para abastecer o mercado externo (Roberto Stuckert Filho/PR)
DR

Da Redação

Publicado em 17 de junho de 2011 às 15h59.

Ribeirão Preto - A presidente Dilma Rousseff disse hoje, em entrevista coletiva, em Ribeirão Preto (SP), que o fim das barreiras contra o etanol brasileiro nos Estados Unidos representa uma vitória para o País. Embora admita que, em termos práticos, a medida aprovada ontem no Senado norte-americano ainda dependa da sanção do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, Dilma disse que a decisão representa um reconhecimento de que o etanol brasileiro não competia em condições de igualdade nos EUA.

"Mesmo não sendo imediatamente aplicável, dependendo eu não sei do que direito, eu quero dizer que é um avanço, porque pela primeira vez aparece claramente uma posição que reconhece que tem incentivos, subsídios e protecionismo excessivo", afirmou. "Então eu não sei como vai ser e a eficácia disso, mas aconteça o que acontecer, tem um fator simbólico muito importante para nós, que é o reconhecimento de que não é um mercado perfeito aquele do etanol brasileiro nos Estados Unidos. Então, para nós, acho que para todos os brasileiros interessados no assunto, se constitui numa vitória, mesmo que o resultado prático não seja imediato."

Dilma disse, ainda, esperar que os produtores brasileiros tenham capacidade para abastecer o mercado externo, depois da crise nos últimos meses com a falta de álcool no mercado interno. "Eu acredito, e o governo vai fazer isso, eu acredito tanto na consciência dos produtores de etanol quanto na eficácia das políticas do governo. Nós estamos fazendo um esforço enorme no sentido de garantir um aumento da produção de etanol."

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"Mesmo não sendo imediatamente aplicável, dependendo eu não sei do que direito, eu quero dizer que é um avanço, porque pela primeira vez aparece claramente uma posição que reconhece que tem incentivos, subsídios e protecionismo excessivo", afirmou. "Então eu não sei como vai ser e a eficácia disso, mas aconteça o que acontecer, tem um fator simbólico muito importante para nós, que é o reconhecimento de que não é um mercado perfeito aquele do etanol brasileiro nos Estados Unidos. Então, para nós, acho que para todos os brasileiros interessados no assunto, se constitui numa vitória, mesmo que o resultado prático não seja imediato."

Dilma disse, ainda, esperar que os produtores brasileiros tenham capacidade para abastecer o mercado externo, depois da crise nos últimos meses com a falta de álcool no mercado interno. "Eu acredito, e o governo vai fazer isso, eu acredito tanto na consciência dos produtores de etanol quanto na eficácia das políticas do governo. Nós estamos fazendo um esforço enorme no sentido de garantir um aumento da produção de etanol."

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