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Fed alerta para manipulação política com teto da dívida

O presidente do órgão, Ben Bernanke, considera que há risco de instabilidade no sistema financeiro se o limite da dívida não for ampliado rapidamente

Ben Bernanke não quer disputas políticas sobre o teto da dívida (Mark Wallheiser/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 12 de maio de 2011 às 15h16.

Washington - O presidente do Federal Reserve (Fed, banco central americano), Ben Bernanke, alertou nesta quinta-feira os congressistas para a tentação de utilizar a questão do teto legal da dívida federal como elemento de negociação para obter concessões políticas.

"Utilizar o limite da dívida para pechinchar é bastante arriscado" e não elevá-lo rapidamente pode "desestabilizar" o sistema financeiro, advertiu o presidente do banco central diante do Comitê bancário do Senado.

"É uma atitude arriscada não elevar o limite da dívida em um prazo razoável", acrescentou.

Segundo Bernanke, a dívida pública americana submetida ao limite fixado pelo Congresso alcançará na segunda-feira 14,294 trilhões de dólares, o teto legal além do qual o Estado já não pode aumentar seu endividamento.

O Tesouro solicita desde janeiro ao Congresso que eleve este teto a fim de permitir ao Estado federal continuar funcionando normalmente, mas os republicanos, maioria na Câmara de Representantes, exigem que antes o governo se comprometa a reduzir o déficit de maneira drástica, afetando recursos de programas sociais, entre outros.

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"É uma atitude arriscada não elevar o limite da dívida em um prazo razoável", acrescentou.

Segundo Bernanke, a dívida pública americana submetida ao limite fixado pelo Congresso alcançará na segunda-feira 14,294 trilhões de dólares, o teto legal além do qual o Estado já não pode aumentar seu endividamento.

O Tesouro solicita desde janeiro ao Congresso que eleve este teto a fim de permitir ao Estado federal continuar funcionando normalmente, mas os republicanos, maioria na Câmara de Representantes, exigem que antes o governo se comprometa a reduzir o déficit de maneira drástica, afetando recursos de programas sociais, entre outros.

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