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Farc terão porta-vozes no Congresso e poderão ter candidatos

O presidente colombiano explicou que até 2018 as Farc terão direito a falar no Congresso, mas não a voto, para discutir a implementação dos acordos.

O presidente colombiano Juan Manuel Santos: "antigos membros das Farc - já sem armas - poderão ter acesso à vida política do país" (Mike Segar/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 24 de agosto de 2016 às 22h40.

Bogotá, 24 ago (EFE).- As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia ( Farc ) terão, até 2018, porta-vozes sem direito a voto no Congresso do país para discutir a implementação dos acordos de paz e, depois da data, poderão se candidatar em eleições, anunciou nesta quarta-feira o presidente Juan Manuel Santos.

"Para que a paz seja duradoura, devemos garantir que os que deixaram as armas se reincorporem à vida civil e legal de nosso país", afirmou Santos em um pronunciamento à nação após o acordo final ter sido assinado em Havana pelos representantes das partes envolvidas no pacto.

Santos afirmou que os "antigos membros das Farc - já sem armas - poderão ter acesso à vida política do país". E, democraticamente, como qualquer outra organização partidária, deverão convencer os cidadãos com propostas e argumentos para serem eleitos.

O presidente explicou que até 2018 as Farc contarão com "porta-vozes no Congresso". Eles terão direito a falar, mas não voto, para discutir exclusivamente a implementação dos acordos.

"A partir desse momento, participarão das eleições com uma representação mínima assegurada por dois mandatos se não alcançarem a cláusula de barreira", disse Santos, que não explicou a quantidade de cadeiras destinada à guerrilha no Congresso do país.

Em 1991, ex-integrantes da guerrilha Movimento 19 de Abril (M-19), transformada no Movimento Aliança Democrática M-19 após sua desmobilização um ano antes, chegaram ao Congresso por voto popular.

Nas eleições desse mesmo ano, o atual senador Antonio Navarro Wolf conseguiu o terceiro lugar no pleito presidencial depois de substituir como candidato o então líder do M-19, Carlos Pizarro, assassinado em 26 de abril de 1990. EFE

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"Para que a paz seja duradoura, devemos garantir que os que deixaram as armas se reincorporem à vida civil e legal de nosso país", afirmou Santos em um pronunciamento à nação após o acordo final ter sido assinado em Havana pelos representantes das partes envolvidas no pacto.

Santos afirmou que os "antigos membros das Farc - já sem armas - poderão ter acesso à vida política do país". E, democraticamente, como qualquer outra organização partidária, deverão convencer os cidadãos com propostas e argumentos para serem eleitos.

O presidente explicou que até 2018 as Farc contarão com "porta-vozes no Congresso". Eles terão direito a falar, mas não voto, para discutir exclusivamente a implementação dos acordos.

"A partir desse momento, participarão das eleições com uma representação mínima assegurada por dois mandatos se não alcançarem a cláusula de barreira", disse Santos, que não explicou a quantidade de cadeiras destinada à guerrilha no Congresso do país.

Em 1991, ex-integrantes da guerrilha Movimento 19 de Abril (M-19), transformada no Movimento Aliança Democrática M-19 após sua desmobilização um ano antes, chegaram ao Congresso por voto popular.

Nas eleições desse mesmo ano, o atual senador Antonio Navarro Wolf conseguiu o terceiro lugar no pleito presidencial depois de substituir como candidato o então líder do M-19, Carlos Pizarro, assassinado em 26 de abril de 1990. EFE

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