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Família de negro morto por policial processará Ferguson

A ação será de "morte por negligência"

Manifestantes protestam em frente ao Departamento de Polícia de Ferguson: a morte provocou uma onda de protestos e confrontos nos EUA (Michael B. Thomas/AFP)
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Da Redação

Publicado em 23 de abril de 2015 às 06h52.

Washington - A família de Michael Brown, o jovem negro assassinado pela polícia em agosto do ano passado em Ferguson, no estado americano do Missouri, decidiu processar a cidade em uma ação de " morte por negligência", informou nesta quarta-feira (data local) o jornal "St.Louis Post-Dispatch".

Os parentes entrarão com o processo nesta quinta-feira na corte do condado de Saint Louis, também no Missouri, e posteriormente concederão uma entrevista coletiva ao lado de seus advogados.

No dia 9 de agosto de 2014, Brown, de 18 anos, morreu após ser atingido por seis tiros disparados por um policial, dois deles na cabeça, quando estava desarmado.

A morte provocou uma onda de protestos e confrontos em todo o país, com dezenas de presos, reabrindo o debate sobre a discriminação racial por parte das forças de segurança americanas.

Em novembro, um grande júri concluiu que não havia provas suficientes para condenar o agente que matou Brown, Darren Wilson, que foi colocado em liberdade após o veredito.

No entanto, a morte do jovem afro-americano e os vários protestos que ocorreram na sequência despertaram o interesse da imprensa internacional. Inclusive, o presidente dos EUA , Barack Obama, também fez críticas ao incidente.

Além disso, a morte de Brown provocou uma série de demissões em Ferguson, entre elas a do chefe da polícia local, do prefeito da cidade e do principal juiz municipal.

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Os parentes entrarão com o processo nesta quinta-feira na corte do condado de Saint Louis, também no Missouri, e posteriormente concederão uma entrevista coletiva ao lado de seus advogados.

No dia 9 de agosto de 2014, Brown, de 18 anos, morreu após ser atingido por seis tiros disparados por um policial, dois deles na cabeça, quando estava desarmado.

A morte provocou uma onda de protestos e confrontos em todo o país, com dezenas de presos, reabrindo o debate sobre a discriminação racial por parte das forças de segurança americanas.

Em novembro, um grande júri concluiu que não havia provas suficientes para condenar o agente que matou Brown, Darren Wilson, que foi colocado em liberdade após o veredito.

No entanto, a morte do jovem afro-americano e os vários protestos que ocorreram na sequência despertaram o interesse da imprensa internacional. Inclusive, o presidente dos EUA , Barack Obama, também fez críticas ao incidente.

Além disso, a morte de Brown provocou uma série de demissões em Ferguson, entre elas a do chefe da polícia local, do prefeito da cidade e do principal juiz municipal.

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