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Frito-Lay é considerada a mais verde da América do Norte

Frito-Lay recicla, aproveita resíduos e ainda usa painéis solares para gerar energia

O sistema de energia solar na Frito-Lay Casa Grande, Arizona espera operar quase que inteiramente com fontes de energias renováveis (Divulgação)

O sistema de energia solar na Frito-Lay Casa Grande, Arizona espera operar quase que inteiramente com fontes de energias renováveis (Divulgação)

DR

Da Redação

Publicado em 21 de dezembro de 2011 às 12h09.

São Paulo - A fabricante de salgadinhos Frito-Lay é considerada a mais verde da América. No processo de produção, a empresa já recicla dois terços da água, aproveita resíduos para produzir biomassa e está aumentando o número de painéis solares.

Dona do Cheetos, Doritos e mais de trinta marcas, o mais novo projeto da empresa, será reduzir a zero o desperdício de insumos na fábrica do Arizona e produzir 75% da energia que consome com fontes renováveis, o que representa um dos maiores índices de autossuficiência.

A revista americana Fast Company já havia eleito, em 2010, a Frito-Lay como uma das empresas mais inovadoras dos Estados Unidos. Em parte, por causa da grande capacidade das tecnologias da fábrica serem sustentáveis e, portanto, reduzirem o impacto ambiental.

Foi adotado um sistema, chamado de Osmose Reversa de Baixa Pressão, capaz de reciclar de 50% a 70% da água utilizada. A empresa garante que o resultado é um líquido tão puro que pode até ser ingerido.

Células fotovoltaicas foram instaladas para produzir energia limpa. São cerca de 10 milhões de kilowatts-hora de energia elétrica, o suficiente para abastecer 29 mil casas. Os painéis solares da Frito-Lay cobrem todos os telhados, inclusive o estacionamento.

Recentemente foi instalada uma caldeira de biomassa para transformar resíduos em fonte de energia e desta forma produzir vapor e reduzir, em mais de 80%, o uso de gás natural.

Os resíduos industriais são quase totalmente reaproveitados, sendo menos de 1% das sobras de insumos enviadas aos aterros. Tanta eficiência só foi possível após um programa de reciclagem criado em 2010.

“Queremos reduzir drasticamente a quantidade de resíduos que criamos, o mais rapidamente possível, através de uma política de redução, reutilização e reciclagem", afirma a empresa.

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