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Exército dos EUA confirma morte de líder do EI no Afeganistão

Abdul Hasib foi morto em uma operação conjunta realizada em abril deste ano, junto com mais 35 combatentes jihadistas

EI: o Pentágono tinha anunciado em 29 de abril, sem confirmar, a morte provável de Hasib (Khalid al Mousily/Reuters)

EI: o Pentágono tinha anunciado em 29 de abril, sem confirmar, a morte provável de Hasib (Khalid al Mousily/Reuters)

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AFP

Publicado em 8 de maio de 2017 às 07h44.

O exército dos Estados Unidos e o governo afegão confirmaram neste domingo a morte do chefe do grupo extremista Estado Islâmico no Afeganistão, Abdul Hasib, em uma operação conjunta realizada em abril, confirmaram neste domingo autoridades militares americanas.

"Vários outros encarregados de alto comando do EI morreram, assim como 35 combatentes, durante um ataque de comandos afegãos junto com forças americanas", destaca comunicado das forças dos Estados Unidos no Afeganistão.

Em uma declaração em separado, a Presidência afegã "confirma que Abdul Hasib, líder do El-Khorasan (EI-K, nome do braço local do EI) morreu na província de Nangarhar", fronteiriça com o Paquistão e reduto do EI.

O Pentágono tinha anunciado em 29 de abril, sem confirmar, a morte provável de Hasib, durante uma operação que custou a vida de dois Rangers americanos, possivelmente como resultado de fogo amigo.

"Esta operação conjunta bem sucedida constitui um novo e importante passo em nossa campanha para liquidar o EI-K em 2017", destacou o chefe das forças americanas em Cabul, general John Nicholson, que dispõe de 8.400 homens no Afeganistão sob a bandeira da Otan.

"É o segundo emir do EI que matamos em nove mezes, junto com dezenas de seus chefes e centenas de combatentes. Há mais de dois anos, o EI-Khorasan realiza uma campanha bárbara de assassinatos, torturas e violência contra a população afegã, em particular no sul de Nangarhar", acrescentou Nicholson.

O Pentágono se fixou a meta de acabar com o braço afegão do EI nos próximos meses. Em março, as forças americanas lançaram uma ofensiva em Nangarhar com a finalidade de desalojar os jihadistas e "enviar uma mensagem clara ao EI de que não haverá um santuário para seus combatentes no Afeganistão".

"A campanha permitiu libertar distritos sob controle do EI e que a população voltasse a suas casas", assim como "capturar centenas de combatentes" jihadistas.

Em meados de abril, o exército norte-americano lançou a bomba mais poderosa de seu arsenal sobre posições subterrâneas do EI no distrito de Achin, em Nangarhar, em uma operação na qual teriam morrido 96 jihadistas.

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