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Exército de Israel permitirá entrada de portadores de HIV

Eles serão convocados a prestar serviço militar obrigatório no país - de três anos para os homens e dois para as mulheres - aos 18 anos


	HIV: a mudança na política de recrutamento se baseou nos avanços do tratamento da doença
 (Uriel Sinai / Getty Images)

HIV: a mudança na política de recrutamento se baseou nos avanços do tratamento da doença (Uriel Sinai / Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 2 de dezembro de 2015 às 09h20.

Jerusalém - O Exército de Israel anunciou uma mudança em sua política de recrutamento para permitir a entrada de soldados que sejam portadores do vírus HIV, causador da Aids, informou nesta quarta-feira à Agência Efe um porta-voz militar.

Eles serão convocados a prestar serviço militar obrigatório no país - de três anos para os homens e dois para as mulheres - aos 18 anos, da mesma forma que o restante da população, após uma decisão que será oficialmente divulgada nas próximas semanas.

A mudança na política de recrutamento se baseou nos avanços do tratamento da doença, que aumentaram a força e a vitalidade dos pacientes, e no menor risco de contágio, informou em comunicado o chefe do setor médico do Exército, coronel Moshé Pinkert.

Até então, os portadores do HIV não eram obrigados a servir, apesar de poderem fazer parte do Exército em alguns casos como voluntários. Agora, para serem recrutados, eles terão que ser liberados por um médico.

Eles só poderão trabalhar em postos afastados do combate, pelo risco que representam devido à possibilidade de serem feridos e sangrar.

"É um passo importante para aceitar essas pessoas na sociedade e minimizar o estigma social", disse Pinkert em entrevista ao jornal "Jerusalem Post".

Prestar serviço militar é considerado como uma contribuição na sociedade israelense. Em muitos casos, é relevante na hora de definir os grupos sociais e as oportunidades profissionais dos jovens do país.

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