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Exército da Nigéria mata 14 membros do Boko Haram e resgata 21 reféns

Desde 2009, ano no qual o grupo jihadista declarou um Estado Islâmico no nordeste do país, mais de 20 mil morreram

Local de ataque terrorista conduzido pelo grupo Boko Haram em Maiduguri, Nigéria (Ola Lanre/Reuters)

Local de ataque terrorista conduzido pelo grupo Boko Haram em Maiduguri, Nigéria (Ola Lanre/Reuters)

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EFE

Publicado em 7 de setembro de 2018 às 15h10.

Abuja - Soldados nigerianos mataram nesta sexta-feira 14 membros do Boko Haram durante uma operação no estado de Borno, principal palco da insurgência islamita, e libertaram 21 passageiros que estavam em um ônibus que foi sequestrado nesta semana, informou um porta-voz militar.

Os 20 reféns, entre eles 11 crianças, foram resgatados durante uma ofensiva na aldeia de Pulka, na cidade de Gwoza, disse o porta-voz do Exército, Texas Chukwuma, em comunicado.

Na quarta-feira, outros terroristas também morreram em outro ataque, de acordo com Chukwuma, e mais de cem cabeças de gado foram recuperadas e devolvidas a seus legítimos donos no povoado de Matasari, onde os terroristas extorquiam os habitantes.

Estes fatos ocorrem poucos depois dos recentes relatórios (não confirmados) que apontaram um retrocesso em mãos de Boko Haram, cuja campanha de nove anos contra a Nigéria devastou três estados no nordeste do país.

Desde 2009, ano no qual o grupo jihadista declarou um Estado Islâmico no nordeste do país, mais de 20 mil morreram e o número de deslocados quase chega a dois milhões, segundo as Nações Unidas.

Nenhum porta-voz militar confirmou à Agência Efe se nos últimos meses dezenas de soldados nigerianos perderam de fato a vida em enfrentamentos com os terroristas.

Porém, os militares asseguraram avançar com sucesso, dizendo que tinham chegado expulsá-los até as áreas fronteiriças com os países vizinhos, especialmente Chade.

Uma força conjunta multinacional integrada por soldados de Nigéria, Níger, Camarões e Chade debilitou consideravelmente a insurgência do Boko Haram no país, que ainda lança ataques indiscriminados contra áreas sensíveis como escolas, mesquitas, mercados e acampamentos de deslocados internos. EFE

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