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Ex-técnico de futebol americano pega 30 anos de prisão

O juiz John Cleland declarou que esta sentença significava "sem erro possível" que o condenado passará "o resto da vida na prisão"

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2012 às 17h55.

Bellefonte - O ex-técnico da equipe de futebol americano da Penn State, Jerry Sandusky, de 68 anos, foi condenado nesta terça-feira a 30 a 60 anos de prisão por abuso sexual de menores durante um período de 14 anos, de 1994 a 2008.

O juiz John Cleland declarou que esta sentença significava "sem erro possível" que o condenado passará "o resto da vida na prisão".

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Antes de o veredicto ser anunciado, Sandusky voltou a alegar inocência e se negou a pedir desculpas às vítimas. Seus advogados já avisaram que irão recorrer da pena.

Já o procurador-geral adjunto Joseph McGettigan explicou que o ex-técnico "construiu um mecanismo para poder ter controle sobre suas vítimas".

Na segunda-feira, Sandusky tinha divulgado um comunicado colocando em dúvida a credibilidade dos seus acusadores. "Eles são o fruto de encontros com outras pessoas que não têm nada a ver comigo", tinha afirmado o ex-treinador naquele texto, que McGettigan chamou de "insulto" às vítimas.

Em junho, Jerry Sandusky foi considerado culpado de 45 das 48 acusações pelas quais foi julgado em Bellefonte, na Pensilvânia, estado da costa leste dos Estados Unidos onde está localizada a famosa Universidade de Penn State

Ele foi acusado de ter molestado pelo menos dez garotos, em alguns casos muito jovens, inclusive seu filho adotivo, durante um período de 14 anos, de 1994 a 2008.

O ex-técnico escolhia suas vítimas entre os beneficiados de um programa a favor de jovens carentes no qual trabalhava como voluntário.

Durante o processo, muitos desses jovens contaram detalhes das agressões sexuais cometidas por Sandusky, que muitas vezes ocorriam nos chuveiros.

Quando o escândalo estourou, em novembro do ano passado, muitos dirigentes da Penn State foram demitidos e a própria universidade foi multada em US$ 60 milhões em julho por ter coberto os atos do ex-técnico.

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