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Ex-presidente português concorda com Dilma sobre austeridade

A presidente defende restrições às políticas econômicas de austeridade no momento da crise econômica internacional

Dilma durante encontro com o ex-presidente de Portugal Mário Soares: ele disse que a conversa foi “amena e simpática” e que ficou “encantado” (Roberto Stuckert Filho/Presidência da Republica)
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Da Redação

Publicado em 10 de junho de 2013 às 11h39.

Lisboa - A presidente Dilma Rousseff se encontrou na manhã de hoje (10) com o ex-presidente da República de Portugal Mário Soares. O político, de 88 anos, disse concordar com a presidente brasileira sobre as restrições às políticas econômicas de austeridade no momento da crise econômica internacional.

“Somos camaradas, temos um pensamento muito próximo. Somos ambos de esquerda e temos um pensamento muito claro do que se passa e concordamos praticamente em tudo. Sou contra as políticas de austeridade como toda gente de esquerda tem que ser”, destacou o ex-presidente, após dizer que a conversa com Dilma foi “amena e simpática” e que ficou “encantado”.

Segundo Mário Soares, a crise na Europa tende a acabar “na medida em que a Alemanha [principal economia do continente] percebe que também vai entrar em crise se não acabar a austeridade”, disse ao se referir à queda das exportações germânicas para países do Sul da Europa.

O político aproveitou a presença de jornalistas brasileiros e portugueses no hall do Hotel Ritz, onde está hospedada a presidente Dilma, para criticar o governo de Pedro Passos Coelho (primeiro-ministro portuguese) e a Troika (formada pelo Fundo Monetário Internacional, Banco Central Europeu e Comissão Europeia). “A Troika fala demais, mas o pior é a subserviência do governo português.”

Portugal está em recessão há quase três anos, e os portugueses têm especial interesse por investimentos brasileiros no programa de privatização das estatais. Há expectativa de que no segundo semestre seja retomada a venda da companhia aérea TAP e que o governo anuncie a venda dos correios, de uma companhia fornecedora de água e de um estaleiro.

A imprensa em Portugal diz que a privatização portuguesa estará na pauta do encontro de Dilma Rousseff com Pedro Passos Coelho no final da tarde.

Também de tarde, a presidente brasileira se reúne com o presidente Aníbal Cavaco Silva. De noite, Dilma participa com ele da entrega do Prêmio Camões ao escritor moçambicano Mia Couto e de jantar no Palácio Nacional de Queluz.

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“Somos camaradas, temos um pensamento muito próximo. Somos ambos de esquerda e temos um pensamento muito claro do que se passa e concordamos praticamente em tudo. Sou contra as políticas de austeridade como toda gente de esquerda tem que ser”, destacou o ex-presidente, após dizer que a conversa com Dilma foi “amena e simpática” e que ficou “encantado”.

Segundo Mário Soares, a crise na Europa tende a acabar “na medida em que a Alemanha [principal economia do continente] percebe que também vai entrar em crise se não acabar a austeridade”, disse ao se referir à queda das exportações germânicas para países do Sul da Europa.

O político aproveitou a presença de jornalistas brasileiros e portugueses no hall do Hotel Ritz, onde está hospedada a presidente Dilma, para criticar o governo de Pedro Passos Coelho (primeiro-ministro portuguese) e a Troika (formada pelo Fundo Monetário Internacional, Banco Central Europeu e Comissão Europeia). “A Troika fala demais, mas o pior é a subserviência do governo português.”

Portugal está em recessão há quase três anos, e os portugueses têm especial interesse por investimentos brasileiros no programa de privatização das estatais. Há expectativa de que no segundo semestre seja retomada a venda da companhia aérea TAP e que o governo anuncie a venda dos correios, de uma companhia fornecedora de água e de um estaleiro.

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Também de tarde, a presidente brasileira se reúne com o presidente Aníbal Cavaco Silva. De noite, Dilma participa com ele da entrega do Prêmio Camões ao escritor moçambicano Mia Couto e de jantar no Palácio Nacional de Queluz.

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