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Ex-diretor do FBI recusou convite para falar em comitê do Senado

O comitê esperava ouvir James Comey após sua abrupta demissão nesta semana pelo presidente dos EUA, Donald Trump

James Comey: o presidente do Comitê de Inteligência do Senado disse que não acredita que uma investigação do FBI sobre os laços entre a campanha de Trump e a Rússia seja o motivo para a demissão (Jonathan Ernst/Reuters)

James Comey: o presidente do Comitê de Inteligência do Senado disse que não acredita que uma investigação do FBI sobre os laços entre a campanha de Trump e a Rússia seja o motivo para a demissão (Jonathan Ernst/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 12 de maio de 2017 às 20h28.

Washington - O ex-diretor do FBI James Comey recusou-se a aceitar um convite para falar no Comitê de Inteligência do Senado dos Estados Unidos na próxima semana.

A informação foi divulgada por um assessor do presidente do comitê, o senador republicano Richard Burr, da Carolina do Norte.

O comitê esperava ouvir Comey em sessão a portas fechadas, após a abrupta demissão nesta semana do diretor do FBI pelo presidente dos EUA, Donald Trump.

O Comitê de Inteligência está em meio a uma ampla investigação sobre a interferência russa na corrida eleitoral de 2016 nos EUA e sobre os laços de Moscou com a campanha de Trump.

O presidente do Comitê de Inteligência do Senado disse que não acredita que uma investigação do FBI sobre os laços entre a campanha de Trump e a Rússia seja o motivo para a demissão de Comey.

"Até agora, não há evidência de conluio", afirmou Burr.

O senador disse, porém, que uma mensagem de Trump no Twitter nesta sexta-feira sobre Comey foi "inapropriada".

Trump escreveu: "Espero que não existam 'gravações' de nossas conversas antes de ele começar a vazar para a imprensa!".

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