Ex-cético do clima divulga pesquisa que comprova aumento da temperatura global
Richard Muller criticava os estudos anteriores por utilizarem medições feitas geralmente em áreas urbanas, onde a temperatura é mais elevada
Da Redação
Publicado em 8 de novembro de 2011 às 15h11.
São Paulo - Novamente o aquecimento global é alvo de pesquisas científicas. O estudo recém apresentado nos Estados Unidos, coordenado pelo físico e ex-cético do clima Richard Muller, traz outros argumentos que comprovam que a temperatura da Terra está aumentando.
Muller é um estudioso da Universidade da Califórnia que não acreditava nas pesquisa sobre as mudanças climáticas, sob a alegação de que os dados não eram confiáveis. Assim, diante deste desafio, o cientista resolveu fazer a seus próprios estudos para garantir suas conclusões.
O Best, como ficou conhecido o Projeto Berkeley sobre a Temperatura da Superfície Terrestre, contou inclusive com o apoio financeiro de indústrias ligadas ao petróleo, que constantemente apóiam céticos do clima.
Para evitar controvérsias, como os itens considerados duvidosos por Muller nas pesquisas anteriores, o Best usou uma variedade maior de registros de temperaturas. Segundo ele, os estudos anteriores e até mesmo os dados do Painel Climático da ONU (IPCC) utilizavam medições feitas geralmente em áreas urbanas, onde a temperatura já é normalmente mais elevada. O físico de Berkeley usou registros obtidos em quase 40 mil estações de medição em todo o mundo e dados de satélite, que permitiram a diferenciação da temperatura das áreas rurais e urbanas.
Em todas estas análises, mesmo nos locais em que os dados são menos confiáveis, foi identificado o aumento na temperatura.
São Paulo - Novamente o aquecimento global é alvo de pesquisas científicas. O estudo recém apresentado nos Estados Unidos, coordenado pelo físico e ex-cético do clima Richard Muller, traz outros argumentos que comprovam que a temperatura da Terra está aumentando.
Muller é um estudioso da Universidade da Califórnia que não acreditava nas pesquisa sobre as mudanças climáticas, sob a alegação de que os dados não eram confiáveis. Assim, diante deste desafio, o cientista resolveu fazer a seus próprios estudos para garantir suas conclusões.
O Best, como ficou conhecido o Projeto Berkeley sobre a Temperatura da Superfície Terrestre, contou inclusive com o apoio financeiro de indústrias ligadas ao petróleo, que constantemente apóiam céticos do clima.
Para evitar controvérsias, como os itens considerados duvidosos por Muller nas pesquisas anteriores, o Best usou uma variedade maior de registros de temperaturas. Segundo ele, os estudos anteriores e até mesmo os dados do Painel Climático da ONU (IPCC) utilizavam medições feitas geralmente em áreas urbanas, onde a temperatura já é normalmente mais elevada. O físico de Berkeley usou registros obtidos em quase 40 mil estações de medição em todo o mundo e dados de satélite, que permitiram a diferenciação da temperatura das áreas rurais e urbanas.
Em todas estas análises, mesmo nos locais em que os dados são menos confiáveis, foi identificado o aumento na temperatura.