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EUA vacina metade da população adulta contra a covid-19

A campanha de vacinação em massa, iniciada no final de 2020, foi acelerada pelo presidente americano Joe Biden

EUA: na última semana o país viu uma queda de 23% no número de novos casos de covid-19 e 4% no número de mortes causadas pela doença (MEGAN JELINGER/AFP/Getty Images)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 25 de maio de 2021 às 17h35.

Última atualização em 25 de maio de 2021 às 17h47.

Metade dos adultos nos Estados Unidos estará vacinada contra a covid-19 até o final desta terça-feira, 25, informou a Casa Branca, acrescentando que cerca de 163,9 milhões de pessoas — 60% da população adulta — já receberam pelo menos uma dose dos imunizantes usados no país.

A campanha de vacinação em massa, iniciada no final de 2020, foi acelerada pelo presidente americano Joe Biden, que havia prometido aplicar 200 milhões de doses em seus 100 primeiros dias de governo — meta ultrapassada. A média móvel de doses aplicadas diariamente subiu de 691.200 em 19 de janeiro para 1,6 milhão em 16 de fevereiro, quase um mês após a posse do democrata.

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Biden quer garantir que 70% dos adultos no país recebam pelo menos uma dose da vacina antes do dia 4 de julho, quando se comemora o dia da independência dos Estados Unidos.

A campanha de vacinação no país, no entanto, passa por uma desaceleração. Lá, cerca de 48.000 oficiais da Marinha decidiram não tomar a vacina, enquanto pesquisas indicam que parte da população também deve resistir à imunização. Como consequência, a média de doses diárias aplicadas atualmente, 1,78 milhão, é 47% menor que o recorde alcançado em 13 de abril.

Ao mesmo tempo, somente na última semana o país viu uma queda de 23% no número de novos casos de covid-19 e 4% no número de mortes causadas pela doença. A média móvel relativa às hospitalizações também caiu.

Em março deste ano, a Casa Branca impulsionou a campanha para a vacinação e estendeu o direito a "todos os adultos nos Estados Unidos". A medida abriu espaço para imigrantes ilegais e turistas receberem o imunizante. Reportagem do Estadão mostrou que há um descompasso entre o número de vacinas aplicadas pelos países ricos e pobres. Situação que nem mesmo a quebra de patentes dos imunizantes deve reverter no curto prazo.

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