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EUA se compromete a defender Israel, em caso de ataque do Irã

Preocupação com potencial ataquede Teerã provocou uma corrida diplomática para evitar uma escalada sem precedentes na guerra no Oriente Médio

Joe Biden, presidente dos Estados Unidos (Eros Hoagland/Getty Images)

Joe Biden, presidente dos Estados Unidos (Eros Hoagland/Getty Images)

Estadão Conteúdo
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Agência de notícias

Publicado em 12 de abril de 2024 às 14h29.

Última atualização em 12 de abril de 2024 às 15h47.

O secretário da Defesa dos Estados Unidos, Lloyd Austin, telefonou no fim da quinta-feira, 11, ao ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, para reassegurar que Washington defenderia seu mais próximo aliado na região, caso o Irã ataque em solo israelense.

Advertências sobre um potencial ataque iminente de Teerã contra o rival desataram uma corrida diplomática para evitar uma escalada sem precedentes na guerra no Oriente Médio.

"Israel poderia contar com todo o apoio dos EUA para defendê-lo contra ataques iranianos, os quais Teerã ameaçou publicamente realizar", afirmou um porta-voz do Pentágono.

O Wall Street Journal, a partir de fontes próximas ao assunto, reportou que Israel se preparava para um ataque direto do Irã no sul ou no norte israelense, que poderia ocorrer nesta sexta-feira ou no sábado.

Já uma fonte que recebeu informações da liderança iraniana afirmava que, entre as ações, um ataque direto a Israel com mísseis de médio alcance havia sido apresentada como alternativa ao líder supremo do Irã, o aiatolá Ali Khamenei, mas não havia decisão final sobre o tema.

O Irã já ameaçou publicamente retaliar por um ataque na semana passada em Damasco, na Síria, que Teerã atribuiu a Israel, contra um prédio diplomático. O ataque matou vários graduados oficiais militares iranianos.

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