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EUA retiram dezenas de empresas de Cuba de lista de sanções

A eliminação das sanções não significa que Cuba foi retirada da lista de Estados patrocinadores do terrorismo elaborada pelo Departamento de Estado


	Playa Paraiso, Cuba: muitas das empresas têm relação com a indústria turística do país
 (Wikimedia Commons)

Playa Paraiso, Cuba: muitas das empresas têm relação com a indústria turística do país (Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 24 de março de 2015 às 15h45.

Washington - O governo dos Estados Unidos retirou nesta terça-feira as sanções contra 45 companhias, indivíduos e embarcações de Cuba por seu apoio ao terrorismo ou ao narcotráfico, em um novo passo para suavizar as restrições à economia cubana, segundo o processo de aproximação bilateral.

O Departamento do Tesouro dos Estados Unidos "eliminou seis indivíduos, 28 entidades e 11 embarcações" de sua lista de sanções relacionadas ao apoio ao terrorismo e ao narcotráfico, disse à Agência Efe um porta-voz da agência federal americana.

A eliminação das sanções não significa que Cuba foi retirada da lista de Estados patrocinadores do terrorismo elaborada pelo Departamento de Estado, medida que o governo cubano reivindica e que os Estados Unidos ainda estão avaliando.

Várias das empresas têm relação com a indústria turística de Cuba, como a Caribbean Happy Lines e a agência de viagens Guama; ou com atividades pesqueiras e navais, como a Abastecedora Naval e Industrial e as Pescados e Mariscos do Panamá.

Mais de 30 dos 45 indivíduos, entidades e navios retirados da lista são radicados no Panamá apesar de proceder de Cuba, enquanto a embarcação Alegria del Pío está registrado na Espanha, e outro, a empresa Travel Services Inc. tem uma sede nos Estados Unidos.

As sanções impediam que indivíduos ou entidades americanas realizassem transações financeiras com as pessoas e empresas afetadas, e congelavam qualquer ativo que pudessem ter sob jurisdição americana.

A retirada faz parte de "uma revisão interna e está de acordo com a linha política do presidente (Barack Obama) em relação a Cuba", afirmou à Efe o porta-voz do Tesouro, que pediu o anonimato. 

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