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EUA reforçam segurança de embaixadas no Oriente Médio

Mudança da embaixada americana em Israel de Tel Aviv para Jerusalém foi o estopim para manifestações sangrentas nesta segunda (14)

Faixa de Gaza: pelo menos 52 pessoas morreram e mais de 2 mil ficaram feridas em protestos nesta segunda-feira (Ibraheem Abu Mustafa/Reuters)
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EFE

Publicado em 14 de maio de 2018 às 20h40.

Washington - Os Estados Unidos reforçaram a segurança das embaixadas do país no Oriente Médio diante da possibilidade de protestos pela decisão do presidente Donald Trump de mudar a principal sede diplomática americana em Israel de Tel Aviv para Jerusalém.

O Departamento de Defesa dos EUA colocou em funcionamento uma série de planos de contingência para responder aos possíveis protestos, informou à Agência Efe o major Josh T. Jacques, porta-voz do Comando Central (Centcom), órgão responsável por coordenar as operações americanas no Oriente Médio.

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A mudança da embaixada dos EUA de Tel Aviv para Jerusalém já provocou uma série de protestos de palestinos na Faixa de Gaza. Para conter os manifestantes que se aproximaram da fronteira, as tropas israelenses abriram fogo, matando pelo menos 52 pessoas e deixando mais de 2 mil feridas.

"Temos em andamento planos de contingência e ativos suficientes para executá-los caso mude a situação de segurança no terreno", afirmou Jacques, sem dar detalhes sobre o que está sendo feito.

"Continuamos monitorando e avaliando a situação de segurança em toda nossa região de responsabilidade", completou o major.

Segundo a emissora "NBC", que citou cinco funcionários do Departamento de Defesa, o governo dos EUA enviou soldados à Jordânia, Israel e Turquia porque teme uma resposta violenta à decisão de mudar a embaixada para Jerusalém.

A abertura da sede diplomática provocou uma série de protestos na Faixa de Gaza. O Exército de Israel abriu fogo para conter os manifestantes palestinos que se aproximavam da fronteira, matando pelo menos 55 pessoas e deixando mais de 2.700 feridos.

O pior ataque recente contra uma missão diplomática dos EUA ocorreu em setembro de 2012, em Benghazi. Morreram no atentado o embaixador americano na Líbia, Chris Stevens, o diplomata Sean Smith e dois funcionários da CIA no país, Tyrone Woods e Glen Doherty.

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