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EUA reduzem emissões de CO2 para menor índice desde 1994

As emissões relacionadas com a produção e o consumo de energia nos EUA foram reduzidas em 2012 pra 5,29 bilhões de toneladas métricas


	Tubulações condutoras de gás natural:o grande aumento da geração de eletricidade com gás natural, ao invés do carvão, contribuiu para a redução significativa das emissões em 2012
 (Wikimedia Commons)

Tubulações condutoras de gás natural:o grande aumento da geração de eletricidade com gás natural, ao invés do carvão, contribuiu para a redução significativa das emissões em 2012 (Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 25 de outubro de 2013 às 07h35.

Washington - As emissões de dióxido de carbono relacionadas com a produção e o consumo de energia nos Estados Unidos foram reduzidas em 2012 pra 5,29 bilhões de toneladas métricas, seu nível mais baixo desde 1994, segundo dados oficiais divulgados nesta segunda-feira.

A Administração de Informação de Energia (EIA, sigla em inglês) dos EUA divulgou hoje os dados anuais relativos a 2012, que revelam emissões 3,8% menores que em 2011.

Essa redução é a maior em um ano sem recessão econômica desde que a agência começou a elaborar a estatística anual, em 1990. Em 2009 foi registrada uma queda superior, mas a EIA a atribui, em parte, à queda do consumo energético por causa da crise.

"Circunstâncias específicas, como o fato de que o primeiro trimestre de 2012 foi muito quente e o grande aumento da geração (de eletricidade) com gás natural, ao invés do carvão, contribuiu para a redução significativa das emissões em 2012", explicou a EIA.

Além disso, a redução das emissões está relacionada com uma queda de 5,1% na intensidade energética, um indicador que relaciona a quantidade de energia consumida com o Produto Interno Bruto (PIB).

Em 2012, o consumo de energia caiu 2,4%, enquanto o PIB cresceu 2,8%, de acordo com os dados, que destacam, além disso, que a população americana cresceu 0,7% no ano passado.

O governo de Barack Obama anunciou no mês passado novas regras que vão limitar, pela primeira vez, as emissões de dióxido de carbono das futuras usinas de geração de energia, para que as emissões sejam 17% menores em 2020 que no ano de 2005. 

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