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EUA prometem aumentar ajuda aos países mais pobres

A questão do financiamento dos países em desenvolvimento tem sido um dos desafios das negociações da COP21


	John Kerry: a questão do financiamento dos países em desenvolvimento tem sido um dos desafios das negociações da COP21
 (Philippe Wojazer/REUTERS)

John Kerry: a questão do financiamento dos países em desenvolvimento tem sido um dos desafios das negociações da COP21 (Philippe Wojazer/REUTERS)

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Da Redação

Publicado em 10 de dezembro de 2015 às 14h01.

O secretário de Estado norte-americano, John Kerry, prometeu hoje (10) que os Estados Unidos vão duplicar o financiamento aos países mais pobres e vulneráveis, para ajudá-los a enfrentar os efeitos das mudanças climáticas.

“Não vamos deixar que os países mais vulneráveis enfrentem sozinhos a tempestade”, disse, na 21ª Conferência das Partes das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP21), em Paris.

“Hoje, os Estados Unidos comprometeram-se a duplicar, até 2020, os subsídios públicos para a adaptação”, afirmou o chefe da diplomacia norte-americana, referindo-se às medidas que permitem lidar com as consequências do aquecimento global, como a construção de diques, reflorestamento, alertas meteorológicos, entre outras.

A questão do financiamento dos países em desenvolvimento tem sido um dos desafios das negociações da COP21.

No plano mais global, os Estados Unidos (primeira economia mundial e segundo maior emissor mundial de gases de efeito estufa, depois da China) contribuem anualmente “com mais de R$ 2,5 bilhões para o financiamento de matérias ambientais”, acrescentou Kerry.

A questão do financiamento dos países em desenvolvimento tem sido um dos desafios das negociações da COP21, encontro que termina amanhã (11) e que contou com a participação de 195 países.

Até lá, os negociadores têm como missão conseguir um acordo mundial que permita reduzir as emissões de gases de efeito estufa e evitar eventos climáticos extremos causados pelo aquecimento global.

John Kerry anunciou ainda que os Estados Unidos vão participar de uma “coligação de grandes ambições”, ao se referir ao grupo anunciado na terça-feira (8) com a União Europeia e mais 79 países, da África e do Pacífico, particularmente expostos às alterações climáticas.

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