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EUA proíbem voos para Israel

FAA afirmou em um comunicado que proibição é somente para companhias norte-americanas

A companhia aérea americana Delta anunciou que suspendeu seus voos com destino a Israel por causa das tensões na região (Karen Bleier/AFP)

A companhia aérea americana Delta anunciou que suspendeu seus voos com destino a Israel por causa das tensões na região (Karen Bleier/AFP)

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Da Redação

Publicado em 22 de julho de 2014 às 15h08.

Washington - A Agência Federal de Aviação (FAA) dos Estados Unidos proibiu suas companhias aéreas de voar entre os EUA e Israel por 24 horas, após um ataque com foguetes perto do principal aeroporto de Tel Aviv.

A FAA afirmou em um comunicado que a proibição é somente para companhias norte-americanas, e que "instruções atualizadas" seriam emitidas "enquanto as condições permitirem".

As companhias aéreas americanas Delta, US Airways e United Lines já haviam anunciado a suspensão de seus voos com destino a Israel momentos antes da proibição da FAA.

A Delta anunciou que deixaria de voar para Israel "para garantir a segurança de seus passageiros e empregados". A companhia informou que um de seus Boeing 747, que partiu do aeroporto JFK, em Nova York, com destino a Tel Aviv com 290 pessoas a bordo, foi desviado para o aeroporto Charles de Gaulle, em Paris, depois de receber informações de que caíram foguetes próximo ao aeroporto israelense.

"A Delta suspendeu até novo aviso seu serviço entre o aeroporto internacional Ben Gurion em Tel Aviv e seu terminal no JFK", informa a companhia. "Em coordenação com a Agência Federal de Aviação norte-americana (FAA), tomamos esta medida para garantir a segurança de nossos passageiros e de nossos empregados".

A US Airways cancelou nesta terça-feira seus voos 797, que cobre o trajeto de Tel Aviv a Filadélfia, e 796, que faz o caminho inverso, conforme informou a empresa à AFP.

Em seu site na internet outra companhia, United Airlines, indica que seu voo de Newark a Tel Aviv foi cancelado por um problema de "disponibilidade" de um dispositivo.

Duas semanas depois do início de uma ofensiva lançada por Israel na Faixa de Gaza, que deixou até agora mais de 600 palestinos mortos, o secretário-geral da ONU e o secretário de Estado norte-americano tentavam nesta terça-feira estabelecer um cessar-fogo. Vinte e sete soldados e dois civis israelenses também morreram desde o início das operações.

O departamento de Estado havia recomendado na segunda-feira a seus cidadãos que não viajaram a Israel nem a Gaza e Cisjordânia.

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