EUA negam que tortura tenha ajudado a encontrar Bin Laden
Desde o anúncio da morte do líder da Al-Qaeda, na noite de domingo, o próprio governo americano vinha apresentando os interrogatórios dos detidos como elementos centrais da operação
Da Redação
Publicado em 3 de maio de 2011 às 21h56.
Washington - Os indícios que permitiram localizar Osama Bin Laden foram se acumulando "ao longo dos anos", e não através de interrogatórios violentos feitos com um preso em particular, insistiu nesta terça-feira o governo americano, ao mesmo tempo em que alguns de seus integrantes justificavam o uso da tortura.
"Não obtivemos informação específica num momento particular que nos levou a Aboottabad, são informações adquiridas ao longo dos anos", assegurou nesta terça-feira à CNN John Brennan, assessor do serviço de contraterrorismo da Casa Branca.
Desde o anúncio da morte do líder da Al-Qaeda, na noite de domingo, o próprio governo americano vinha apresentando os interrogatórios dos detidos como elementos centrais da operação.
O mensageiro através do qual foi possível chegar a Bin Laden teria sido um protegido do cérebro do 11 de setembro, Khaled Sheikh Mohammed, e um assistente de confiança de Abu Faraj al Libi, o número três da Al-Qaeda, capturado em 2005.
Michael Hayden, o ex-diretor da CIA sob a presidência de George W. Bush, estimou que o governo Obama utilizou informações obtidas de certos detidos "de grande importância" durante interrogatórios realizados em prisões secretas da CIA.
A administração Bush foi fortemente criticada pelas condições dadas a estes prisioneiros, alguns dos quais foram torturados. Desde que chegou à Casa Branca, Obama proibiu o uso da tortura e fechou as prisões secretas da CIA.
Mas, quando ex-autoridades da administração Bush tentam justificar a tortura como parte do sucesso obtido, Brennan não demonstra muito entusiasmo ao insistir que "houve um conjunto de informações provenientes de diversas fontes, entre elas alguns detidos".
Washington - Os indícios que permitiram localizar Osama Bin Laden foram se acumulando "ao longo dos anos", e não através de interrogatórios violentos feitos com um preso em particular, insistiu nesta terça-feira o governo americano, ao mesmo tempo em que alguns de seus integrantes justificavam o uso da tortura.
"Não obtivemos informação específica num momento particular que nos levou a Aboottabad, são informações adquiridas ao longo dos anos", assegurou nesta terça-feira à CNN John Brennan, assessor do serviço de contraterrorismo da Casa Branca.
Desde o anúncio da morte do líder da Al-Qaeda, na noite de domingo, o próprio governo americano vinha apresentando os interrogatórios dos detidos como elementos centrais da operação.
O mensageiro através do qual foi possível chegar a Bin Laden teria sido um protegido do cérebro do 11 de setembro, Khaled Sheikh Mohammed, e um assistente de confiança de Abu Faraj al Libi, o número três da Al-Qaeda, capturado em 2005.
Michael Hayden, o ex-diretor da CIA sob a presidência de George W. Bush, estimou que o governo Obama utilizou informações obtidas de certos detidos "de grande importância" durante interrogatórios realizados em prisões secretas da CIA.
A administração Bush foi fortemente criticada pelas condições dadas a estes prisioneiros, alguns dos quais foram torturados. Desde que chegou à Casa Branca, Obama proibiu o uso da tortura e fechou as prisões secretas da CIA.
Mas, quando ex-autoridades da administração Bush tentam justificar a tortura como parte do sucesso obtido, Brennan não demonstra muito entusiasmo ao insistir que "houve um conjunto de informações provenientes de diversas fontes, entre elas alguns detidos".