Imagem divulgada pelo Centro de Mídia huthi Ansarullah, do Iêmen, depois que os rebeldes anunciaram a detonação dos explosivos (AFP)
Agência de notícias
Publicado em 3 de setembro de 2024 às 08h15.
Última atualização em 3 de setembro de 2024 às 08h29.
Os Estados Unidos e a União Europeia (UE) anunciaram na segunda-feira, 2, uma missão de resgate de um petroleiro que está em chamas há duas semanas na costa do Iêmen, depois que o navio foi atacado por rebeldes huthis do país árabe.
Aliados do Irã, os rebeldes anunciaram no mês passado que detonaram cargas explosivas no navio de bandeira grega "Sounion", que transportava 150 mil toneladas de petróleo bruto.
O comando militar dos Estados Unidos para o Oriente Médio (Centcom) informou na rede social X que está em andamento o resgate do navio em chamas, que representa uma ameaça de "catástrofe ambiental grave".
Horas antes, a missão Aspides da UE afirmou na mesma plataforma que iria garantir "a proteção dos rebocadores que se encarregarão da operação de resgate. Não há sinais visíveis de vazamento de petróleo".
A tripulação do navio, composta por 23 filipinos e dois russos, foi resgatada um dia após o ataque huthi, por uma fragata francesa que integra a missão europeia.
A operação Aspides foi lançada em fevereiro, para proteger os navios mercantes de ataques huthis. A missão é puramente defensiva, autorizada a abrir fogo para proteger os navios ou a si própria.
Os rebeldes huthis, que controlam a capital e grande parte do Iêmen, atacam há meses os navios mercantes que consideram vinculados a Israel, em solidariedade aos palestinos da Faixa de Gaza.