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EUA dizem que Irã continua em busca de material nuclear

Irã continua a se esquivar das sanções para obter material para seu programa nuclear, indicou um alto funcionário americano

Reator nuclear, no sul do Irã: Irã deve congelar por seis meses todas as suas atividades nucleares em troca de um alívio das sanções (Atta Kenare/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 17 de janeiro de 2014 às 14h15.

Viena - O Irã continua a se esquivar das sanções para obter material para seu programa nuclear, indicou nesta sexta-feira um alto funcionário americano durante um giro europeu destinado a acalmar o entusiasmo empresarial por negócios no Irã.

Teerã está, "sem dúvida, à procura de maneiras de adquirir material para seu programa nuclear", declarou o funcionário que não quis se identificar.

"Temos visto há muitos anos que os iranianos tiram proveito das relações comerciais e financeiras legítimas para adquirir sub-repticiamente o material necessário para seus programas nucleares e de mísseis balísticos, a fim de facilitar o seu apoio ao terrorismo " disse.

Assim, qualquer empresa "responsável" deve pensar duas vezes antes de tentar fazer negócios com o Irã, quando a República Islâmica beneficiar do abrandamento das sanções como parte do acordo nuclear com as potências mundiais.

Sob este acordo provisório alcançado em Genebra, em novembro, o Irã deve congelar por seis meses a partir de segunda-feira todas as suas atividades nucleares em troca de um alívio das sanções entre 6 e 7 bilhões de dólares, de acordo com os Estados Unidos.

Nesse período, durante o qual o Irã perderá cerca de 30 bilhões de dólares em receitas do petróleo, Teerã e as potências vão procurar alcançar um acordo de longo prazo para acabar com o longo impasse sobre suas atividades nucleares.

Segundo a imprensa, desde o acordo de novembro, muitas empresas ocidentais têm tentado fazer negócios com o país.

Mas o alto funcionário americano lembro que a maioria das sanções continuarão em vigor.

"Há um pouco de entusiasmo na comunidade empresarial sobre a perspectiva de fazer negócios no Irã. Uma das minhas metas (desta viagem) é moderar o entusiasmo com uma dose de realidade", disse.

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Teerã está, "sem dúvida, à procura de maneiras de adquirir material para seu programa nuclear", declarou o funcionário que não quis se identificar.

"Temos visto há muitos anos que os iranianos tiram proveito das relações comerciais e financeiras legítimas para adquirir sub-repticiamente o material necessário para seus programas nucleares e de mísseis balísticos, a fim de facilitar o seu apoio ao terrorismo " disse.

Assim, qualquer empresa "responsável" deve pensar duas vezes antes de tentar fazer negócios com o Irã, quando a República Islâmica beneficiar do abrandamento das sanções como parte do acordo nuclear com as potências mundiais.

Sob este acordo provisório alcançado em Genebra, em novembro, o Irã deve congelar por seis meses a partir de segunda-feira todas as suas atividades nucleares em troca de um alívio das sanções entre 6 e 7 bilhões de dólares, de acordo com os Estados Unidos.

Nesse período, durante o qual o Irã perderá cerca de 30 bilhões de dólares em receitas do petróleo, Teerã e as potências vão procurar alcançar um acordo de longo prazo para acabar com o longo impasse sobre suas atividades nucleares.

Segundo a imprensa, desde o acordo de novembro, muitas empresas ocidentais têm tentado fazer negócios com o país.

Mas o alto funcionário americano lembro que a maioria das sanções continuarão em vigor.

"Há um pouco de entusiasmo na comunidade empresarial sobre a perspectiva de fazer negócios no Irã. Uma das minhas metas (desta viagem) é moderar o entusiasmo com uma dose de realidade", disse.

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