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EUA deverão pressionar o Irã para evitar guerra

O governo de Obama planeja prevenir um ataque de Israel contra o Irã e forçar este país a negociar mais seriamente seu programa nuclear

O presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, acena, em Teerã em 31 de agosto de 2012, na cúpula dos Países Não-Alinhados: o Irã nega a fabricação de armas nucleares (Behrouz Mehri/AFP)
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Da Redação

Publicado em 3 de setembro de 2012 às 12h19.

Washington - O governo do presidente americano, Barack Obama, prevê adotar uma série de medidas para prevenir um ataque de Israel contra o Irã e forçar Teerã a negociar mais seriamente seu programa nuclear, informa o jornal New York Times.

Com base em fontes militares que não têm os nomes revelados, o jornal afirma que durante setembro os Estados Unidos e outros 25 países realizarão o maior exercício de varredura no Golfo, em uma ação para impedir o Irã de tentar bloquear a passagem de petroleiros pelo estreito de Ormuz.

Washington também instalará um novo sistema de radar no Qatar, que será ajustado aos radares já presentes em Israel e Turquia para obter uma ampla cobertura antimísseis, completa o jornal.

A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) informou na semana passada que o Irã duplicou a capacidade de enriquecimento de urânio na usina subterrânea de Fordo, apesar das resoluções e sanções do Conselho de Segurança da ONU e das ameaças de uma ação militar israelense.

A autoridade nuclear também destacou que as inspeções da base militar de Marchin, onde o Irã supostamente desenvolve pesquisas sobre armas nucleares, foram dificultadas por supostas limpezas antes das visitas.

Diante de todos os elementos, os serviços de inteligência dos Estados Unidos e de Israel debatem sobre uma nova operação oculta como foi a chamada "Olympic Games", a ciberoperação pela qual foram infectadas as centrífugas nucleares do Irã, destaca o NYT.

O jornal recorda que um erro no código de informática alertou o Irã do ataque em 2010 e obrigou o país a modificar a localização das centrais nucleares para evitar ataques.

Estas opções constituem uma alternativa para as autoridades israelenses para evitar uma ofensiva militar que provavelmente desataria um novo conflito no Oriente Médio, segundo o jornal.

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Com base em fontes militares que não têm os nomes revelados, o jornal afirma que durante setembro os Estados Unidos e outros 25 países realizarão o maior exercício de varredura no Golfo, em uma ação para impedir o Irã de tentar bloquear a passagem de petroleiros pelo estreito de Ormuz.

Washington também instalará um novo sistema de radar no Qatar, que será ajustado aos radares já presentes em Israel e Turquia para obter uma ampla cobertura antimísseis, completa o jornal.

A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) informou na semana passada que o Irã duplicou a capacidade de enriquecimento de urânio na usina subterrânea de Fordo, apesar das resoluções e sanções do Conselho de Segurança da ONU e das ameaças de uma ação militar israelense.

A autoridade nuclear também destacou que as inspeções da base militar de Marchin, onde o Irã supostamente desenvolve pesquisas sobre armas nucleares, foram dificultadas por supostas limpezas antes das visitas.

Diante de todos os elementos, os serviços de inteligência dos Estados Unidos e de Israel debatem sobre uma nova operação oculta como foi a chamada "Olympic Games", a ciberoperação pela qual foram infectadas as centrífugas nucleares do Irã, destaca o NYT.

O jornal recorda que um erro no código de informática alertou o Irã do ataque em 2010 e obrigou o país a modificar a localização das centrais nucleares para evitar ataques.

Estas opções constituem uma alternativa para as autoridades israelenses para evitar uma ofensiva militar que provavelmente desataria um novo conflito no Oriente Médio, segundo o jornal.

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