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EUA cortam 95 mil empregos em setembro

Resultado foi bem inferior ao corte de 10 mil vagas esperado pelos economistas

Estados Unidos cortou mais de 95 mil vagas neste mês  (.)

Estados Unidos cortou mais de 95 mil vagas neste mês (.)

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h47.

Washington - A economia dos Estados Unidos cortou 95 mil empregos em setembro depois que trabalhadores contratados para o censo deste ano foram desligados e governos estaduais e locais eliminaram vagas. O resultado, divulgado hoje pelo Departamento de Trabalho do país, foi bem inferior ao corte de 10 mil vagas esperado pelos economistas. O setor privado criou apenas 64 mil empregos no mês passado.

Os números do relatório de emprego (payroll) de agosto e julho foram revisados para mostrar recuos maiores que os originalmente estimados. O corte de vagas em agosto foi de 57 mil, em comparação com o cálculo anterior de eliminação de 54 mil empregos. Considerando os dados revisados de julho, os EUA eliminaram 218 mil postos de trabalho no terceiro trimestre deste ano.

A maior parte dos empregos perdidos em setembro eram do setor público. O total de vagas do governo diminuiu 159 mil, com a saída de 77 mil pessoas que trabalhavam para o censo e com 76 mil vagas perdidas nos governos estaduais e locais. O setor de construção, o mais prejudicado pelo estouro da bolha imobiliária cortou 21 mil empregos. No setor de manufatura, que foi o maior criador de empregos no começo da recuperação econômica dos EUA, foram perdidas 6 mil vagas.

Em um sinal levemente positivo contido no payroll, os ganhos médios por hora trabalhada aumentaram US$ 0,01, para US$ 22,67. A semana de trabalho média ficou inalterada em 34,2 horas em setembro.

Taxa de desemprego
A taxa de desemprego norte-americana foi de 9,6% em setembro, o mesmo índice registrado em agosto e levemente abaixo da previsão dos economistas, de alta para 9,7%. Cerca de 14,8 milhões de pessoas não conseguiram obter um emprego. A taxa de desemprego nos Estados Unidos permanece acima de 9% desde maio de 2008, o período mais longo em um quarto de século. As informações são da Dow Jones.

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