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EUA aprova projeto para impedir 'manipulação' de preços de combustível

A Câmara dos EUA aprovou projeto que busca impedir "altas excessivas" e "manipulação" em preços de combustível

Posto de gasolina nos EUA: alta recorde de preços (Chip Somodevilla/Getty Images)

Posto de gasolina nos EUA: alta recorde de preços (Chip Somodevilla/Getty Images)

Drc

Da redação, com agências

Publicado em 19 de maio de 2022 às 15h00.

A Câmara dos EUA aprovou nesta quinta-feira, 19, um projeto de lei que busca impedir "altas excessivas" e "manipulação" em preços de combustíveis durante períodos de emergência energética.

O projeto venceu por 217 votos a 207. A votação seguiu o esperado, com toda a bancada republicana votando contra a pauta e apenas quatro deputados democratas contrários ao projeto, enquanto outros dez deputados - cinco de cada partido - não votaram.

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O texto agora passará para votação no Senado americano.

Na prática, a lei aumentaria a autoridade da Comissão Federal de Comércio, agência reguladora ligado ao governo dos EUA, contra o que seriam considerados preços exploratórios de petróleo e gás a consumidores no país.

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Favorável à pauta, o deputado democrata Adam Schiff afirmou, em postagem no Twitter, que a votação desta quinta representa um passo do Legislativo contra a "manipulação" de grandes companhias petroleiras e em direção à transição para fontes energéticas renováveis.

Por outro lado, a Câmara do Comércio nos EUA alertou que o projeto pode significar uma imposição de controle de preços e desencorajar a produção de nova energia, resultando em uma oferta doméstica ainda mais apertada.

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Os preços dos combustíveis nos EUA atingem seu maior valor em décadas em meio à crise de oferta, retomada econômica após o auge da pandemia e a guerra na Ucrânia. Frentes como alimentos também encareceram com a alta nos custos de produção.

Os EUA enfrentam inflação acima de 8%, a maior em 40 anos, e a alta tem impactado a popularidade do presidente Joe Biden. O tema é sensível ao Partido Democrata, que enfrenta eleições legislativas de meio de mandato (as chamadas midterms) em novembro, quando a legenda deve ter dificuldade de manter sua atual maioria no Congresso.

(Com informações do Estadão Conteúdo)

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