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Estudantes protestam nos EUA por ensino público gratuito

Algumas centenas de estudantes se reuniram na historicamente progressista Universidade Berkeley, na Califórnia

Estudantes protestam nos Estados Unidos (Carlo Allegri/REUTERS)
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Da Redação

Publicado em 13 de novembro de 2015 às 09h32.

Estudantes realizaram manifestações em várias universidades dos nos Estados Unidos na quinta-feira em protesto contra pagamentos elevados de empréstimos para pagar os cursos e em defesa do ensino superior gratuito.

As manifestações, apelidadas de Marcha do Milhão de Estudantes, foram planejadas apenas dois dias depois de milhares de trabalhadores de redes de fast-food terem saído às ruas em um dia nacional de ação para pressionar pelo pagamento de um salário mínimo de 15 dólares por hora e direitos sindicais para o setor.

Cerca de 50 estudantes de faculdades da área de Boston se reuniram na Universidade Northeastern carregando cartazes que diziam "Diplomas, não Recibos" e "Isso é uma escola ou uma empresa?".

"A crise da dívida estudantil é terrível. A mudança começa quando as pessoas a exigem nas ruas, e não na Casa Branca", disse Elan Axelbank, de 20 anos, estudante de terceiro ano da Northeastern, que disse ter participado da fundação da ação nacional.

Fotos e vídeos postados no Twitter, onde a tag #MillionStudentMarch foi trending mundial, mostraram passeatas envolvendo de dezenas a centenas de manifestantes nas faculdades, incluindo a do Estado do Texas, a Universidade de Massachusetts e a Universidade Depaul, em Chicago.

Algumas centenas de estudantes se reuniram na historicamente progressista Universidade Berkeley, na Califórnia, e afixaram cartazes do lado de fora de um prédio onde são dadas aulas, mostrando sua carga de dívida individual, que vai desde apenas alguns milhares de dólares a mais de 100 mil dólares.

Os organizadores estão exigindo faculdades públicas gratuitas de ensino superior, o cancelamento de toda a dívida estudantil e um salário mínimo de 15 dólares por hora para os trabalhadores do campus.

O volume total da dívida do empréstimo de estudantes dos EUA mais que dobrou, passando a 1,2 trilhão de dólares, de acordo com os Escritório de Proteção Financeira do Consumidor, dos EUA, em comparação com menos de 600 bilhões de dólares em 2006.

Sobrecarregados com dívidas que às vezes podem chegar a centenas de milhares de dólares, muitos universitários enfrentam dificuldades paga quitar as parcelas num contexto de economia e emprego fracos.

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Estudantes realizaram manifestações em várias universidades dos nos Estados Unidos na quinta-feira em protesto contra pagamentos elevados de empréstimos para pagar os cursos e em defesa do ensino superior gratuito.

As manifestações, apelidadas de Marcha do Milhão de Estudantes, foram planejadas apenas dois dias depois de milhares de trabalhadores de redes de fast-food terem saído às ruas em um dia nacional de ação para pressionar pelo pagamento de um salário mínimo de 15 dólares por hora e direitos sindicais para o setor.

Cerca de 50 estudantes de faculdades da área de Boston se reuniram na Universidade Northeastern carregando cartazes que diziam "Diplomas, não Recibos" e "Isso é uma escola ou uma empresa?".

"A crise da dívida estudantil é terrível. A mudança começa quando as pessoas a exigem nas ruas, e não na Casa Branca", disse Elan Axelbank, de 20 anos, estudante de terceiro ano da Northeastern, que disse ter participado da fundação da ação nacional.

Fotos e vídeos postados no Twitter, onde a tag #MillionStudentMarch foi trending mundial, mostraram passeatas envolvendo de dezenas a centenas de manifestantes nas faculdades, incluindo a do Estado do Texas, a Universidade de Massachusetts e a Universidade Depaul, em Chicago.

Algumas centenas de estudantes se reuniram na historicamente progressista Universidade Berkeley, na Califórnia, e afixaram cartazes do lado de fora de um prédio onde são dadas aulas, mostrando sua carga de dívida individual, que vai desde apenas alguns milhares de dólares a mais de 100 mil dólares.

Os organizadores estão exigindo faculdades públicas gratuitas de ensino superior, o cancelamento de toda a dívida estudantil e um salário mínimo de 15 dólares por hora para os trabalhadores do campus.

O volume total da dívida do empréstimo de estudantes dos EUA mais que dobrou, passando a 1,2 trilhão de dólares, de acordo com os Escritório de Proteção Financeira do Consumidor, dos EUA, em comparação com menos de 600 bilhões de dólares em 2006.

Sobrecarregados com dívidas que às vezes podem chegar a centenas de milhares de dólares, muitos universitários enfrentam dificuldades paga quitar as parcelas num contexto de economia e emprego fracos.

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