Mundo

Estados Unidos na guerra: americanos prometem munição, caças e assistência de segurança a Israel

De acordo com Lloyd Austin, secretário da Defesa dos EUA, a movimentação inclui o porta-aviões Ford e os navios que o apoiam

Biden: O apoio do meu governo à segurança de Israel é sólido e inabalável" (Bloomberg/Getty Images)

Biden: O apoio do meu governo à segurança de Israel é sólido e inabalável" (Bloomberg/Getty Images)

Publicado em 8 de outubro de 2023 às 15h38.

Última atualização em 8 de outubro de 2023 às 15h45.

Um dia após o presidente Joe Biden declarar “apoio inabalável” ao estado de Israel, os EUA informaram que estão movendo um grupo de ataque de porta-aviões mais para perto de Israel. De acordo com Lloyd Austin, secretário da Defesa dos EUA, a movimentação inclui o porta-aviões Ford e os navios que o apoiam. 

O posicionamento é manifestação de apoio ao principal aliado no Oriente Médio, região que concentra a maioria dos países árabes. Entre eles, alguns inimigos históricos dos Estados Unidos.    

No sábado, 7, o país liderado por Benjamin Netanyahu sofreu o maior ataque da sua história. O grupo palestino Hamas conduziu uma operação com o disparo de mais de 5.000 foguetes e a invasão, por terra e mar, de milhares de combatentes.

Ainda segundo o chefe de defesa dos Estados Unidos, o país irá fornecer munição e assistência de segurança, auxílios que já estão em trânsito em direção a Israel, de acordo com as agências Al Jazeera e a Reuters. Além disso, caças devem ser adicionados ao pacote de ajuda. 

O  que disse Joe Biden

Em Washington, o presidente americano, Joe Biden, disse neste sábado, 7, que conversou com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, e reafirmou o apoio "inabalável". Lançou também um alerta contra "qualquer outro ator hostil a Israel buscando tirar vantagem da situação".

"Deixei claro ao primeiro-ministro Netanyahu que nós estamos prontos para oferecer meios de apoio apropriados ao governo e ao povo de Israel. Terrorismo nunca é justificável. Israel tem o direito de se defender e o seu povo. Os EUA alertam contra qualquer outra parte hostil à Israel buscando tirar vantagem da situação. O apoio do meu governo à segurança de Israel é sólido e inabalável", disse Biden em um comunicado.

Em outro momento, Biden falou com o rei da Jordânia, Abdullah II, que fez um apelo e recomendações para evitar a escalada. De acordo com o governo jordaniano, o líder alertou que a continuação do conflito teria repercussões negativas na região e destacou a necessidade de contenção, proteção dos civis e respeito pelo direito humanitário internacional. 

Pelo visto, o presidente americano preferiu manter o tom inicial na forma de lidar com a questão entre israelenses e palestinos. 

Acompanhe tudo sobre:GuerrasEstados Unidos (EUA)IsraelPalestina

Mais de Mundo

Biden assina projeto de extensão orçamentária para evitar paralisação do governo

Com queda de Assad na Síria, Turquia e Israel redefinem jogo de poder no Oriente Médio

MH370: o que se sabe sobre avião desaparecido há 10 anos; Malásia decidiu retomar buscas

Papa celebrará Angelus online e não da janela do Palácio Apostólico por resfriado