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Estado Islâmico possui 5 mil combatentes na Líbia

Fontes francesas e americanas estimam entre 3.000 e 5.000 o número de combatentes na Líbia


	Estado Islâmico: a Itália é o país favorito para liderar uma força internacional para parar o grupo EI do país
 (Reuters)

Estado Islâmico: a Itália é o país favorito para liderar uma força internacional para parar o grupo EI do país (Reuters)

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Da Redação

Publicado em 9 de março de 2016 às 17h19.

Roma - O chanceler italiano, Paolo Gentiloni, declarou nesta quarta-feira que o grupo jihadista Estado Islâmico (EI) possui 5.000 combatentes na Líbia, um grande número que reforçaria a sua presença neste país mergulhado no caos desde 2011.

"Atualmente, existem 5.000 combatentes do Daesh (EI em árabe), concentrados na área de Sirte, mas capazes de fazer incursões perigosas" no oeste e leste da Líbia, afirmou o chefe da diplomacia italiana.

Fontes francesas e americanas estimam entre 3.000 e 5.000 o número de combatentes na Líbia, incluindo centenas de tunisianos, sudaneses, iemenitas e nigerianos que faziam parte do grupo extremista Boko Haram.

Na segunda-feira, o grupo jihadista organizou na Tunísia ataques simultâneos contra um quartel do exército, uma delegacia e um posto da Guarda Nacional em Ben Guerdane, uma cidade de 60.000 habitantes, localizada a poucos quilômetros da Líbia.

Cinquenta e cinco pessoas foram mortas nos combates, incluindo 36 extremistas, de acordo com o primeiro-ministro tunisino Habib Essid.

A Itália é o país favorito para liderar uma força internacional para parar o grupo EI do país, devido à sua proximidade geográfica com a Líbia.

No entanto, o ministro das Relações Exteriores reiterou uma vez mais as condições para a adoção de tal compromisso.

"Estamos trabalhando para responder rapidamente a um possível pedido do governo da Líbia, nada mais e nada menos, conforme previsto na Constituição e só depois de receber autorização do Parlamento" italiano, explicou o ministro.

Intervenções militares "não são a solução e às vezes podem agravar o problema", lembrou Gentiloni.

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