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Espanha tem primeiro caso de zika por transmissão sexual

Casos de transmissão do zika por contato sexual já foram registrados em cerca de dez países

Zika: casos de transmissão do zika por contato sexual já foram registrados em cerca de dez países (Alvin Baez / Reuters)
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Da Redação

Publicado em 1 de julho de 2016 às 16h39.

Uma mulher foi infectada pelo zika vírus através do seu namorado, que tinha viajado recentemente para a América Latina , no primeiro caso de transmissão sexual do vírus na Espanha , informou nesta sexta-feira à AFP um porta-voz sanitário de Madri.

A mulher, residente da capital espanhola, não estava grávida quando ficou doente e não apresentou "complicações clínicas", indicou o porta-voz do Departamento de Saúde de Madri.

Seu namorado viajou para um país latino-americano entre abril e maio, e ao voltar foi diagnosticado com zika. Semanas depois, a mulher manifestou sintomas da doença.

A fonte não informou sobre as nacionalidades e as idades dos afetados.

Casos de transmissão do zika por contato sexual já foram registrados em cerca de dez países. O principal vetor do vírus é o mosquito Aedes aegypti.

A zika, uma doença que costuma provocar sintomas leves, gerou temor porque pode causar transtornos neurológicos e microcefalia, malformação que prejudica o desenvolvimento cerebral, em fetos de mães infectadas.

Em Madri não existe o principal vetor de transmissão, afirmou a fonte sanitária, acrescentando que o anunciado nesta sexta-feira é um "caso pontual".

Até 27 de junho, a Espanha registrou 158 casos confirmados de zika, 21 deles em mulheres grávidas, segundo o Ministério da Saúde. Todos esses casos foram de pessoas que viajaram para zonas infectadas.

As autoridades sanitárias espanholas registraram até agora dois casos de recém-nascidos com microcefalia associada ao zika.

O surto atual desse vírus começou na América Latina em 2015 e se propagou rapidamente pela região.

O Brasil é o país mais afetado, com cerca de 1,5 milhões de infectados e mais de 1.600 casos confirmados de microcefalia.

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A mulher, residente da capital espanhola, não estava grávida quando ficou doente e não apresentou "complicações clínicas", indicou o porta-voz do Departamento de Saúde de Madri.

Seu namorado viajou para um país latino-americano entre abril e maio, e ao voltar foi diagnosticado com zika. Semanas depois, a mulher manifestou sintomas da doença.

A fonte não informou sobre as nacionalidades e as idades dos afetados.

Casos de transmissão do zika por contato sexual já foram registrados em cerca de dez países. O principal vetor do vírus é o mosquito Aedes aegypti.

A zika, uma doença que costuma provocar sintomas leves, gerou temor porque pode causar transtornos neurológicos e microcefalia, malformação que prejudica o desenvolvimento cerebral, em fetos de mães infectadas.

Em Madri não existe o principal vetor de transmissão, afirmou a fonte sanitária, acrescentando que o anunciado nesta sexta-feira é um "caso pontual".

Até 27 de junho, a Espanha registrou 158 casos confirmados de zika, 21 deles em mulheres grávidas, segundo o Ministério da Saúde. Todos esses casos foram de pessoas que viajaram para zonas infectadas.

As autoridades sanitárias espanholas registraram até agora dois casos de recém-nascidos com microcefalia associada ao zika.

O surto atual desse vírus começou na América Latina em 2015 e se propagou rapidamente pela região.

O Brasil é o país mais afetado, com cerca de 1,5 milhões de infectados e mais de 1.600 casos confirmados de microcefalia.

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