Espanha: o crescimento vegetativo da população (ou seja, a diferença entre nascimentos e falecimentos) foi negativo em 12.998 pessoas (./Getty Images)
EFE
Publicado em 13 de dezembro de 2016 às 13h48.
Madri - A Espanha está perdendo população a um ritmo de 72 pessoas por dia, um dado que resulta da diferença entre as mortes e os nascimentos, segundo um relatório divulgado nesta terça-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) do país europeu.
Assim, apenas entre janeiro e junho deste ano, a Espanha perdeu praticamente 13 mil habitantes, porque só nasceram 195.555 bebês durante o primeiro semestre de 2016, enquanto o número de falecimentos chegou a 208.553.
Esses 195.555 nascimentos supõem uma queda de 4,6% em relação ao mesmo período do ano anterior, enquanto as 208.553 mortes indicam uma baixa de 7,8%.
O crescimento vegetativo da população (ou seja, a diferença entre nascimentos e falecimentos) foi negativo em 12.998 pessoas, um número, segundo o INE, é inferior ao do mesmo período de 2015, quando a população perdeu 21.380 pessoas no conjunto dos 12 meses, devido, sobretudo, à menor mortalidade.
"Os primeiros semestres de cada ano - de acordo com o INE - se caracterizam por ter maior mortalidade e menor natalidade que os segundos" e "um saldo vegetativo negativo durante o primeiro semestre não implica necessariamente na sua manutenção para o conjunto do ano", afirmou o INE.
Em relação aos nascimentos, os filhos de mães estrangeiras representaram 17,9% do total, uma taxa inferior em três décimos comparada com o ano anterior.
Quanto aos casamentos, no primeiro semestre deste ano foram registrados 68.560, 2,7% a menos que em 2015.
Além disso, do total de casais que decidiram se casar, 2,9% (1.961) estavam formados por pessoas do mesmo sexo.