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Eslovênia adotará restrições iguais a Áustria aos refugiados

A Áustria quer limitar as solicitações de asilo a um máximo de 30 mil ou 40 mil anuais nos próximos anos

Refugiados: "Estamos em contato com a Áustria e esperamos que nos informem a tempo sobre suas medidas" (Srdjan Zivulovic/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 20 de janeiro de 2016 às 09h08.

Zagreb - Se a Áustria introduzir limitações à entrada de refugiados, a Eslovênia aplicará as mesmas medidas em sua fronteira sul com a Croácia, garantiu o primeiro-ministro esloveno, Miro Cerar, em declarações recolhidas nesta quarta-feira os principais jornais.

"Se a Áustria adotar medidas para diminuir a afluência de refugiados, a Eslovênia terá que reagir adequadamente de forma imediata, coisa que informaremos também à Croácia", anunciou o primeiro-ministro esloveno ontem à noite em entrevista à televisão pública "TV Slo".

Cerar garantiu não saber que medidas seriam adotadas exatamente como a Áustria, mas considerou que as colocaria em prática provavelmente no final desta semana.

"Estamos em contato com a Áustria e esperamos que nos informem a tempo sobre suas medidas", disse.

A Áustria quer limitar as solicitações de asilo a um máximo de 30 mil ou 40 mil anuais nos próximos anos, o que contrasta com os cerca de 90 mil pedidos que registrou em 2015.

Segundo vários jornais, que citam fontes do governo, a decisão de estabelecer um número máximo de solicitantes de asilo será acordada hoje em reunião em Viena do Executivo com representantes regionais e locais.

O primeiro-ministro esloveno opinou que para regular melhor a afluência de refugiados é imprescindível fortalecer o controle das fronteiras externas da União Europeia e, concretamente, da fronteira entre Macedônia e Grécia.

Uma política conjunta impediria o "efeito dominó" e a possibilidade de conflitos entre os países dos Bálcãs ocidentais perante o fechamento das fronteiras para os refugiados, opinou Cerar.

O líder conservador e provável futuro vice-primeiro-ministro da Croácia, Tomislav Karamarko, anunciou na segunda-feira passada que a Croácia fechará suas fronteiras para os refugiados Áustria e Eslovênia derem esse passo.

"Trata-se de um efeito dominó que toda a Europa terá que seguir... Nos veremos obrigados a recorrer aos mesmos métodos e medidas que os países-membros", comentou Karamarko, provável vice-presidente do novo governo croata, cuja posse no parlamento é esperada nesta sexta-feira.

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"Se a Áustria adotar medidas para diminuir a afluência de refugiados, a Eslovênia terá que reagir adequadamente de forma imediata, coisa que informaremos também à Croácia", anunciou o primeiro-ministro esloveno ontem à noite em entrevista à televisão pública "TV Slo".

Cerar garantiu não saber que medidas seriam adotadas exatamente como a Áustria, mas considerou que as colocaria em prática provavelmente no final desta semana.

"Estamos em contato com a Áustria e esperamos que nos informem a tempo sobre suas medidas", disse.

A Áustria quer limitar as solicitações de asilo a um máximo de 30 mil ou 40 mil anuais nos próximos anos, o que contrasta com os cerca de 90 mil pedidos que registrou em 2015.

Segundo vários jornais, que citam fontes do governo, a decisão de estabelecer um número máximo de solicitantes de asilo será acordada hoje em reunião em Viena do Executivo com representantes regionais e locais.

O primeiro-ministro esloveno opinou que para regular melhor a afluência de refugiados é imprescindível fortalecer o controle das fronteiras externas da União Europeia e, concretamente, da fronteira entre Macedônia e Grécia.

Uma política conjunta impediria o "efeito dominó" e a possibilidade de conflitos entre os países dos Bálcãs ocidentais perante o fechamento das fronteiras para os refugiados, opinou Cerar.

O líder conservador e provável futuro vice-primeiro-ministro da Croácia, Tomislav Karamarko, anunciou na segunda-feira passada que a Croácia fechará suas fronteiras para os refugiados Áustria e Eslovênia derem esse passo.

"Trata-se de um efeito dominó que toda a Europa terá que seguir... Nos veremos obrigados a recorrer aos mesmos métodos e medidas que os países-membros", comentou Karamarko, provável vice-presidente do novo governo croata, cuja posse no parlamento é esperada nesta sexta-feira.

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