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Escalada de violência deixa recorde de mortos na síria

Acirramento dos conflitos fez o número de mortes entre as tropas do governo chegar a 1.200 em apenas 10 dias


	Bashar al-Assad: número de militares mortos cresceu com as batalhas contra os militantes islâmicos separatistas
 (AFP)

Bashar al-Assad: número de militares mortos cresceu com as batalhas contra os militantes islâmicos separatistas (AFP)

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Da Redação

Publicado em 28 de julho de 2014 às 13h35.

Beirute - O presidente sírio Bashar al-Assad fez sua segunda aparição pública em menos de duas semanas nesta segunda-feira, durante o acirramento dos conflitos que fez o número de mortes entre as tropas do governo chegar a 1.200 em apenas 10 dias. Assad participou de cerimônia na mesquita de Damasco no início do feriado muçulmano.

O número de militares mortos cresceu com as batalhas contra os militantes islâmicos separatistas, que declararam o Estado Islâmico no Iraque e no Levante (EIIL) em terras sírias e iraquianas. Os separatistas são dissidentes do grupo terrorista Al-Qaeda e lutam tanto contra o governo quanto contra os opositores de Assad.

O Observatório Sírio-britânico de Direitos Humanos informou que cerca de 1.240 soldados das tropas leais a Assad morreram nos últimos 10 dias no norte da Síria. Outras 500 pessoas também foram mortas pelos militantes nesse período.

Outros ativistas confirmaram os dados do observatório de que as duas últimas semana tiveram um recorde de mortes desde o início dos conflitos. A guerra civil na Síria já dura três anos e matou mais de 170 mil pessoas, sendo um terço de civis.

O governo sírio, no entanto, não tem mostrado o aumento da violência. O canal estatal de televisão mostrou nesta segunda-feira o presidente rezando na mesquita de Damasco e cumprimentando autoridades religiosas.

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