Erdogan acusa Israel de orquestrar golpe de Estado no Egito
Primeiro-ministro turco acusou Israel de estar por trás do golpe que derrubou o presidente Mohamed Mursi no Egito
Da Redação
Publicado em 20 de agosto de 2013 às 09h41.
Istambul - Israel está por trás do golpe de Estado do Egito que derrubou o presidente Mohamed Mursi e há documentos que provam isso, afirmou nesta terça-feira o primeiro-ministro da Turquia , Recep Tayyip Erdogan.
"Por trás do golpe (de 3 de julho) no Egito está Israel. Temos documentos", declarou Erdogan durante um discurso perante os dirigentes regionais de seu partido, o islamita Justiça e Desenvolvimento (AKP).
Erdogan não deu detalhes sobre os documentos, mas embasou sua afirmação em uma reunião de 2011 que atribuiu a um "intelectual francês judeu" que não identificou: "Embora a Irmandade Muçulmana tenha vencido as eleições no Egito, não pode governar, porque a democracia não são apenas as urnas".
Erdogan dedicou grande parte de seu discurso a criticar a repressão no Egito e o regime "ditatorial" do general Abdel Fatah al Sisi, além de lamentar a atitude morna de muitos países islâmicos a respeito da destituição de Mursi.
No domingo passado Erdogan já classificou a repressão das manifestações no Egito como "terrorismo de Estado" e disse que não havia diferença entre os regimes do Cairo e de Damasco.
"Que o mundo escute: os templos são invioláveis. Mas tanto na Síria como no Egito queimam e destroem nossas mesquitas. Seja Bashar (al-Assad), seja (Abdel Fatah ao) Sisi: entre esses dois não há diferença. Nem há diferença entre os que apoiam um ou outro", disse então Erdogan em outro comício.
As autoridades israelenses se recusaram a responder à acusação do primeiro-ministro turco: "Nem ao menos vale a pena responder a este comentário, que está abaixo de merecer resposta", disse à Agência Efe um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores de Israel.
*Matéria atualizada às 09h41
Istambul - Israel está por trás do golpe de Estado do Egito que derrubou o presidente Mohamed Mursi e há documentos que provam isso, afirmou nesta terça-feira o primeiro-ministro da Turquia , Recep Tayyip Erdogan.
"Por trás do golpe (de 3 de julho) no Egito está Israel. Temos documentos", declarou Erdogan durante um discurso perante os dirigentes regionais de seu partido, o islamita Justiça e Desenvolvimento (AKP).
Erdogan não deu detalhes sobre os documentos, mas embasou sua afirmação em uma reunião de 2011 que atribuiu a um "intelectual francês judeu" que não identificou: "Embora a Irmandade Muçulmana tenha vencido as eleições no Egito, não pode governar, porque a democracia não são apenas as urnas".
Erdogan dedicou grande parte de seu discurso a criticar a repressão no Egito e o regime "ditatorial" do general Abdel Fatah al Sisi, além de lamentar a atitude morna de muitos países islâmicos a respeito da destituição de Mursi.
No domingo passado Erdogan já classificou a repressão das manifestações no Egito como "terrorismo de Estado" e disse que não havia diferença entre os regimes do Cairo e de Damasco.
"Que o mundo escute: os templos são invioláveis. Mas tanto na Síria como no Egito queimam e destroem nossas mesquitas. Seja Bashar (al-Assad), seja (Abdel Fatah ao) Sisi: entre esses dois não há diferença. Nem há diferença entre os que apoiam um ou outro", disse então Erdogan em outro comício.
As autoridades israelenses se recusaram a responder à acusação do primeiro-ministro turco: "Nem ao menos vale a pena responder a este comentário, que está abaixo de merecer resposta", disse à Agência Efe um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores de Israel.
*Matéria atualizada às 09h41