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Empresas com práticas "verdes" integram novo índice da Bolsa

Segundo Maurício Bacellar, diretor de comunicação e sustentabilidade da TIM, que integra o recém-lançado ICO2, a gestão pela sustentabilidade é um caminho sem volta

Loja da TIM: operadora é uma das 42 empresas que integram o Índice de Carbono Eficiente lançado hoje (2) pela BM&FBovespa e o BNDES.    (LIA LUBAMBO /EXAME)

Loja da TIM: operadora é uma das 42 empresas que integram o Índice de Carbono Eficiente lançado hoje (2) pela BM&FBovespa e o BNDES. (LIA LUBAMBO /EXAME)

Vanessa Barbosa

Vanessa Barbosa

Publicado em 2 de dezembro de 2010 às 16h42.

São Paulo - Agora, ficou mais fácil investir em empresas que se preocupam com o meio ambiente. Embalados pelas discussões sobre clima da COP16, em Cancún, a BM&FBovespa e o BNDES lançaram nesta quinta (2) o Índice de Carbono Eficiente, que mede o retorno de uma carteira teórica com as empresas do IBrX-50 (composto pelas 50 ações mais negociadas na Bolsa) que aderiram à iniciativa.

A primeira carteira do índice "verde", que começa a vigorar a partir de hoje, é composta por 42 empresas com práticas de gestão ambiental transparentes e voltadas para as mudanças climáticas, como Ecodiesel, Santanter, Natura, Eletrobras, entre outras. Segundo Maurício Bacellar, diretor de comunicação e sustentabilidade da TIM, uma das empresas que integram o novo índice, a gestão pela sustentabilidade é um caminho sem volta.

Em 2007, a operadora deu início ao levantamento das emissões de gás carbônico em suas operações baseadas na metodologia Greenhouse Gas Protocol (GHG Protocolo). "Estamos trabalhando para mitigar emissões em nossa frota de transporte, incluindo viagens áreas de executivos e no consumo energético da empresa", diz.

Outra iniciativa de destaque foi a criação, em 2008, do TIM PDV, solução que possibilita a compra de recarga pelos clientes, com transações onlines. A iniciativa já contribui para a redução do consumo de 13 toneladas de plástico e 82 toneladas de papel, que eram usados na produção 69 milhões de cartões de recarga.

Essas práticas "amigas do meio ambiente", segundo Bacellar, são importantes não apenas para o meio ambiente, mas para a perpetuação do negócio. Em breve, diz ele, não haverá mais espaço no mercado para as empresas sem compromisso com a gestão sustentável. "Ao integrar índices como o ICO2, as empresas de capital aberto sinalizam o seu comprometimento com o crescimento sustentável e também passam segurança de longo prazo ao investidor", afirma.

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