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Embarcações com 630 imigrantes são liberadas e partem rumo à Espanha

Navios resgatados partiram rumo a Valencia, no leste da Espanha, depois de ficar 48 horas detidas devido à recusa de Malta e Itália de abrir-lhes um porto

Imigrantes: viajavam 123 menores não acompanhados, 11 crianças pequenas e sete mulheres grávidas (Karpov / SOS Mediterranee/Reuters)
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EFE

Publicado em 12 de junho de 2018 às 20h27.

Roma - O navio "Aquarius", fretado pelas ONGs SOS Mediterranée e Médicos Sem Fronteiras (MSF), e outras duas embarcações italianas que transportam 630 imigrantes resgatados partiram nesta terça-feira rumo a Valencia, no leste da Espanha , depois de ficar 48 horas detidas devido à recusa de Malta e Itália de abrir-lhes um porto.

Fontes a bordo do "Aquarius" informaram à Agência Efe que a embarcação iniciou sua viagem para o porto de Valência às 21h (horário da Itália, 16h de Brasília).

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No "Aquarius" viajam 106 imigrantes , sendo 51 mulheres, 45 homens e 10 crianças, enquanto os demais estão distribuídos na embarcação "Orione", da Marinha italiana, e na "Dattilo", da Guarda Costeira, totalizando 630 imigrantes segundo uma nova apuração, detalhou a ONG francesa em sua conta no Twitter.

Segundo informou a Guarda Costeira italiana, as três embarcações chegarão a Valência dentro de quatro dias, depois que o governo espanhol autorizou a abertura de um porto para receber estes imigrantes.

O novo ministro do Interior italiano, Matteo Salvini, fechou os portos do país ao "Aquarius" com 630 imigrantes resgatados em várias operações no Mediterrâneo Central no sábado passado.

Após o oferecimento da Espanha, as autoridades italianas elaboraram um plano para enviar dois navios a fim de dividir os imigrantes, depois que as ONG explicaram que era arriscado demais fazer uma viagem de tantos dias em uma embarcação que superou sua capacidade e perante a anunciada piora das condições meteorológicas.

No "Aquarius" viajavam 123 menores não acompanhados, 11 crianças pequenas e sete mulheres grávidas.

Enquanto isso, Valencia começou a desenvolver a operação "Esperança Mediterrâneo" e estabeleceu medidas para receber os imigrantes que, além de atendimento médico e psicológico, terão o status de refugiados e pessoas de amparada pela situação de "emergência e excepcionalidade".

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