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Em vitória para premiê, Itália aprova nova lei eleitoral

Reforma irá favorecer os partidos maiores e as coalizões mais fortes

Matteo Renzi: projeto é visto como um teste que indicará se Renzi, de 39 anos, terá a capacidade de aprovar outras reformas mais amplas (AFP)
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Da Redação

Publicado em 12 de março de 2014 às 11h35.

Roma - A Câmara dos Deputados da Itália aprovou na quarta-feira uma nova lei eleitoral, com a intenção de permitir a formação de governos mais estáveis, no que representa uma vitória para o recém-empossado primeiro-ministro Matteo Renzi, que prepara o lançamento de um novo pacote de cortes tributários e reformas econômicas.

A reforma, que busca evitar que se repita um impasse como o ocorrido após a eleição parlamentar do ano passado, irá favorecer os partidos maiores e as coalizões mais fortes. A nova lei ainda precisará passar pelo Senado, onde deve sofrer emendas do centro-esquerdista Partido Democrático, de Renzi.

O sistema eleitoral italiano é muito criticado e já foi parcialmente considerado inconstitucional pela mais alta corte italiana. A reforma é vista como um teste que indicará se Renzi, de 39 anos, terá a capacidade de aprovar outras reformas mais amplas que ajudem a tirar a Itália da sua pior estagnação econômica desde o final da Segunda Guerra Mundial.

Renzi, que havia chegado a um acordo com o líder centro-direitista Silvio Berlusconi antes que o pacote eleitoral chegasse à Câmara, se empenhou para aprovar a lei antes de apresentar sua primeira proposta concreta de redução de impostos.

Com essa aprovação na Câmara, Renzi deve apresentar as medidas econômicas numa entrevista à imprensa ainda nesta quarta-feira.

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A reforma, que busca evitar que se repita um impasse como o ocorrido após a eleição parlamentar do ano passado, irá favorecer os partidos maiores e as coalizões mais fortes. A nova lei ainda precisará passar pelo Senado, onde deve sofrer emendas do centro-esquerdista Partido Democrático, de Renzi.

O sistema eleitoral italiano é muito criticado e já foi parcialmente considerado inconstitucional pela mais alta corte italiana. A reforma é vista como um teste que indicará se Renzi, de 39 anos, terá a capacidade de aprovar outras reformas mais amplas que ajudem a tirar a Itália da sua pior estagnação econômica desde o final da Segunda Guerra Mundial.

Renzi, que havia chegado a um acordo com o líder centro-direitista Silvio Berlusconi antes que o pacote eleitoral chegasse à Câmara, se empenhou para aprovar a lei antes de apresentar sua primeira proposta concreta de redução de impostos.

Com essa aprovação na Câmara, Renzi deve apresentar as medidas econômicas numa entrevista à imprensa ainda nesta quarta-feira.

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