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Em Ouro Preto, Dilma cita sua luta contra a ditadura

Presidente foi recebida na cidade histórica para receber comenda do Estado

Dilma e Anastasia em cerimônia em Ouro Preto (Presidência da República)
DR

Da Redação

Publicado em 22 de abril de 2011 às 10h41.

São Paulo - Em uma cerimônia que não contou com a presença do senador Aécio Neves (PSDB), o governador de Minas, Antonio Anastasia (PSDB), condecorou ontem, em Ouro Preto (MG), a presidente Dilma Rousseff, ministros e autoridades petistas. Oradora oficial da tradicional solenidade de entrega da Medalha da Inconfidência, Dilma foi agraciada com o Grande Colar, maior comenda do Estado.

Em seu discurso, Dilma evitou temas políticos, mas utilizou a data histórica para relembrar seu passado de luta contra a ditadura militar (1964-1985), quando foi presa e torturada. "Os brasileiros e brasileiras que como eu sofreram na pele os efeitos da privação da liberdade sabem o quanto a democracia institucional faz falta quando desaparece", afirmou Dilma.

Na quinta-feira passada, em uma festa do Exército, a presidente evitou falar sobre o tema ditadura. Ontem, ela voltou a vincular a prosperidade do País à erradicação da miséria e disse que o Brasil está conquistando um novo grau de amadurecimento da consciência cívica em um ambiente de crescente liberdade. A presidente citou Tancredo Neves, morto em 1985: "Outro mineiro amado nacionalmente". E também o ex-presidente Lula para dizer que "o resgate (dos brasileiros) da pobreza equivale também a uma verdadeira emancipação política."

Mais uma vez, destacou que considera o Brasil uma das maiores democracias do mundo, ponto que vem destacando. "Queremos a democracia em sua complexa inteireza. Uma democracia feita de eleitores e também de cidadãos plenos. Nesse caminho se entrelaçam o desenvolvimento e a inclusão", disse a presidente da República.

Inconfidentes - Antes da solenidade, Dilma e Anastasia participaram do sepultamento dos restos mortais de três inconfidentes, no Panteão do Museu da Inconfidência. Foram sepultados junto a outros 13 revoltosos os restos mortais de José de Resende Costa, João Dias da Mota e Domingos Vidal de Barbosa recentemente identificadas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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São Paulo - Em uma cerimônia que não contou com a presença do senador Aécio Neves (PSDB), o governador de Minas, Antonio Anastasia (PSDB), condecorou ontem, em Ouro Preto (MG), a presidente Dilma Rousseff, ministros e autoridades petistas. Oradora oficial da tradicional solenidade de entrega da Medalha da Inconfidência, Dilma foi agraciada com o Grande Colar, maior comenda do Estado.

Em seu discurso, Dilma evitou temas políticos, mas utilizou a data histórica para relembrar seu passado de luta contra a ditadura militar (1964-1985), quando foi presa e torturada. "Os brasileiros e brasileiras que como eu sofreram na pele os efeitos da privação da liberdade sabem o quanto a democracia institucional faz falta quando desaparece", afirmou Dilma.

Na quinta-feira passada, em uma festa do Exército, a presidente evitou falar sobre o tema ditadura. Ontem, ela voltou a vincular a prosperidade do País à erradicação da miséria e disse que o Brasil está conquistando um novo grau de amadurecimento da consciência cívica em um ambiente de crescente liberdade. A presidente citou Tancredo Neves, morto em 1985: "Outro mineiro amado nacionalmente". E também o ex-presidente Lula para dizer que "o resgate (dos brasileiros) da pobreza equivale também a uma verdadeira emancipação política."

Mais uma vez, destacou que considera o Brasil uma das maiores democracias do mundo, ponto que vem destacando. "Queremos a democracia em sua complexa inteireza. Uma democracia feita de eleitores e também de cidadãos plenos. Nesse caminho se entrelaçam o desenvolvimento e a inclusão", disse a presidente da República.

Inconfidentes - Antes da solenidade, Dilma e Anastasia participaram do sepultamento dos restos mortais de três inconfidentes, no Panteão do Museu da Inconfidência. Foram sepultados junto a outros 13 revoltosos os restos mortais de José de Resende Costa, João Dias da Mota e Domingos Vidal de Barbosa recentemente identificadas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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