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Em nova doutrina, Putin vê expansão da Otan como risco

O presidente russo assinou uma nova doutrina militar, colocando a expansão da Otan como importante risco para o país

O presidente russo, Vladimir Putin: Otan já aumentou sua presença militar no leste da Europa em 2014 (Maxim Zmeyev/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 26 de dezembro de 2014 às 17h13.

Moscou - O presidente russo, Vladimir Putin , assinou uma nova doutrina militar, colocando a expansão da Otan entre os importantes riscos externos, informou o Kremlin nesta sexta-feira, dias depois de a Ucrânia dar novos passos para se juntar à aliança militar do Atlântico.

A doutrina militar anterior de Moscou, assinada por Putin em 2010, também identificava a expansão da Otan como um risco alto para a Rússia, mas os riscos aumentaram acentuadamente no último ano.

A Rússia disse nesta semana que a Otan estava deixando a Ucrânia em uma "linha de frente de confronto" e ameaçou cortar os laços restantes se as esperanças da Ucrânia de ingressar na Otan fossem concretizadas.

O fato de o Parlamento de Kiev ter retirado o status de neutralidade da Ucrânia na terça-feira em busca da adesão à Otan irritou Moscou e aprofundou o pior confronto entre a Rússia e o Ocidente desde o fim da Guerra Fria, após a anexação russa da península ucraniana da Crimeia neste ano.

A Otan já aumentou sua presença militar no leste da Europa em 2014, dizendo que tem provas de que a Rússia articulou e armou uma rebelião pró-russa no leste da Ucrânia depois da derrubada de um presidente pró-Kremlin em Kiev.

Moscou nega apoiar a rebelião e está tentando agora, juntamente com Kiev e os rebeldes, renovar os esforços para encontrar uma solução política para a crise no leste da Ucrânia.

É provável que leve anos para a Ucrânia atender aos critérios técnicos para a adesão à Otan e, mesmo assim, não há certeza de que a aliança está pronta para tomar tal decisão.

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A doutrina militar anterior de Moscou, assinada por Putin em 2010, também identificava a expansão da Otan como um risco alto para a Rússia, mas os riscos aumentaram acentuadamente no último ano.

A Rússia disse nesta semana que a Otan estava deixando a Ucrânia em uma "linha de frente de confronto" e ameaçou cortar os laços restantes se as esperanças da Ucrânia de ingressar na Otan fossem concretizadas.

O fato de o Parlamento de Kiev ter retirado o status de neutralidade da Ucrânia na terça-feira em busca da adesão à Otan irritou Moscou e aprofundou o pior confronto entre a Rússia e o Ocidente desde o fim da Guerra Fria, após a anexação russa da península ucraniana da Crimeia neste ano.

A Otan já aumentou sua presença militar no leste da Europa em 2014, dizendo que tem provas de que a Rússia articulou e armou uma rebelião pró-russa no leste da Ucrânia depois da derrubada de um presidente pró-Kremlin em Kiev.

Moscou nega apoiar a rebelião e está tentando agora, juntamente com Kiev e os rebeldes, renovar os esforços para encontrar uma solução política para a crise no leste da Ucrânia.

É provável que leve anos para a Ucrânia atender aos critérios técnicos para a adesão à Otan e, mesmo assim, não há certeza de que a aliança está pronta para tomar tal decisão.

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