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Em discurso, Michelle Obama diz que diversidade não é ameaça

"Quero que todos nossos jovens que esse país pertence a vocês, a todos vocês", disse Michelle em discurso carregado de emoção

Michelle: ela disse que os imigrantes "são parte de uma orgulhosa tradição americana de receber os estrangeiros" (Mark Kauzlarich / Reuters)

Michelle: ela disse que os imigrantes "são parte de uma orgulhosa tradição americana de receber os estrangeiros" (Mark Kauzlarich / Reuters)

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EFE

Publicado em 6 de janeiro de 2017 às 16h14.

Washington - A primeira-dama dos Estados Unidos, Michelle Obama, quis enviar nesta sexta-feira uma mensagem particular aos jovens em seu último discurso no posto e ressaltou que a "gloriosa diversidade" do país não é uma ameaça.

A esposa do presidente Barack Obama disse, em meio a lágrimas durante um evento na Casa Branca, que ter sido primeira-dama nos últimos oito anos foi a maior honra de sua vida.

"Quero que todos nossos jovens que esse país pertence a vocês, a todos vocês", disse Michelle em discurso carregado de emoção.

A primeira-dama não citou em nenhum momento o presidente eleito dos EUA, Donald Trump, que assumirá o cargo no dia 20 de janeiro, mas as declarações pareceram uma defesa do "poder da esperança" em oposição à retórica agressiva do empresário na campanha.

Michelle disse, por exemplo, que os imigrantes "são parte de uma orgulhosa tradição americana de receber os estrangeiros, que transformaram os EUA na melhor nação do mundo".

A mensagem final de Michelle, porém, se destinou aos jovens. "Não deixem que ninguém os diga que vocês não importam ou que não têm lugar na história americana", destacou.

A primeira-dama foi uma das principais críticas de Trump durante a campanha eleitoral, mas, após a vitória do republicano, se dedicou ao lado do marido para trabalhar que a transição de poder na Casa Branca fosse realizada sem complicações.

O evento que Michelle escolheu para fazer seu último discurso oficial como primeira-dama foi para homenagear o conselheiro escolar do ano. A educação foi uma das prioridades da esposa de Obama em seus oito anos na Casa Branca.

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