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Em carta, Pimentel pede cautela e critica "falsas suposições"

Na carta divulgada em seu site pessoal (www.fernandopimentel.com.br) nesta sexta, o ministro rebate denúncias levantadas contra sua atividade de consultoria

O ministro finaliza a carta pedindo cautela para que "o jogo político" não contamine o direito de livre expressão (Antônio Cruz/ABr)
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Da Redação

Publicado em 12 de dezembro de 2011 às 19h09.

São Paulo - O ministro do Desenvolvimento, Fernando Pimentel , divulgou carta nesta sexta-feira em que pede cautela com as suspeitas levantadas sobre sua atividade de consultoria antes de assumir a pasta, as quais ele classifica de "falsas suposições".

Desde o fim de semana, reportagens publicadas na imprensa têm tratado das atividades de consultoria exercidas pelo ministro entre 2009 e 2010 - período após sua saída do cargo de prefeito de Belo Horizonte - por meio da empresa P-21.

De acordo com as informações divulgadas pela mídia, Pimentel teria obtido 2 milhões de reais com serviços de consultoria no período e uma das empresas atendidas pela P-21 teria ganho um contrato com a prefeitura de Belo Horizonte após o ministro deixar a prefeitura.

Na carta divulgada em seu site pessoal (www.fernandopimentel.com.br) nesta sexta, o ministro rebate essas informações.

"A empresa não manteve, nestes dois anos, qualquer contrato com os governos municipal, estadual ou federal", disse o ministro.

"O valor líquido dos serviços prestados, é 1,3 milhão de reais, como expliquei aos jornalistas, depois de pagos os impostos e as despesas de escritório. Feitas as contas, isso corresponde, em dois anos, uma média de 50 mil reais por mês, compatível com o que o meio empresarial paga a executivos e consultores no Brasil."


O ministro finaliza a carta pedindo cautela para que "o jogo político" não contamine o direito de livre expressão e que esse direito "não seja usado para atingir biografias respeitáveis".

Desde junho, sete ministros do governo da presidente Dilma Rousseff deixaram o governo, seis deles em meio a denúncias de irregularidades.

O primeiro a cair foi o então ministro-chefe da Casa Civil, Antonio Palocci, que foi um dos homens fortes da campanha de Dilma à Presidência. Palocci deixou o cargo em meio a suspeitas em torno do crescimento expressivo de seu patrimônio, obtido graças aos serviços de consultoria prestados por ele.

Pimentel é um dos ministros mais próximos de Dilma, a quem conhece desde os tempos em que combateram juntos o regime militar.

Além de Palocci, também deixaram o governo em meio a denúncias Alfredo Nascimento (Transportes), Wagner Rossi (Agricultura), Pedro Novais (Turismo), Orlando Silva (Esporte) e Carlos Lupi (Trabalho).

Nelson Jobim (Defesa) deixou o cargo após publicação de entrevista em que criticava colegas de governo.

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Na carta divulgada em seu site pessoal (www.fernandopimentel.com.br) nesta sexta, o ministro rebate essas informações.

"A empresa não manteve, nestes dois anos, qualquer contrato com os governos municipal, estadual ou federal", disse o ministro.

"O valor líquido dos serviços prestados, é 1,3 milhão de reais, como expliquei aos jornalistas, depois de pagos os impostos e as despesas de escritório. Feitas as contas, isso corresponde, em dois anos, uma média de 50 mil reais por mês, compatível com o que o meio empresarial paga a executivos e consultores no Brasil."


O ministro finaliza a carta pedindo cautela para que "o jogo político" não contamine o direito de livre expressão e que esse direito "não seja usado para atingir biografias respeitáveis".

Desde junho, sete ministros do governo da presidente Dilma Rousseff deixaram o governo, seis deles em meio a denúncias de irregularidades.

O primeiro a cair foi o então ministro-chefe da Casa Civil, Antonio Palocci, que foi um dos homens fortes da campanha de Dilma à Presidência. Palocci deixou o cargo em meio a suspeitas em torno do crescimento expressivo de seu patrimônio, obtido graças aos serviços de consultoria prestados por ele.

Pimentel é um dos ministros mais próximos de Dilma, a quem conhece desde os tempos em que combateram juntos o regime militar.

Além de Palocci, também deixaram o governo em meio a denúncias Alfredo Nascimento (Transportes), Wagner Rossi (Agricultura), Pedro Novais (Turismo), Orlando Silva (Esporte) e Carlos Lupi (Trabalho).

Nelson Jobim (Defesa) deixou o cargo após publicação de entrevista em que criticava colegas de governo.

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