Exame Logo

Elton John critica lei contra propaganda gay na Rússia

Cantor pop disse que a lei dá legitimidade à homofobia e concede amparo legal para extremistas

Elton John: comunicado foi divulgado um mês depois de ele ter se apresentado no país e três dias depois de o presidente Putin declarar que a Rússia acolhe os gays (AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 22 de janeiro de 2014 às 18h03.

Los Angeles - O cantor pop Elton John se manifestou nesta quarta-feira contra uma proibição da Rússia contra propaganda homossexual , dizendo que a lei dá legitimidade à homofobia e concede amparo legal para extremistas.

O comunicado de John, com 500 palavras, foi divulgado um mês depois de ele ter se apresentado no país e três dias depois de o presidente russo, Vladimir Putin, declarar que a Rússia acolhe os gays, citando a popularidade do cantor pop, de 66 anos, declaradamente homossexual, como prova disso.

A lei é alvo de críticas de ativistas pró-direitos humanos num momento em que a Rússia se prepara para sediar os Jogos de Inverno, no mês que vem.

Durante uma visita a Moscou em dezembro, John fez um show no qual criticou a lei e disse estar ansioso para entender seu efeito sobre a comunidade LGBT.

"O que ouvi reforçou todas as matérias na mídia em circulação desde que o projeto sobre propaganda se tornou lei federal: que a homofobia odiosa foi legitimada pela legislação e deu a extremistas cobertura para violar os direitos humanos básicos das pessoas", disse John.

"Todo mundo conta histórias de abuso físico e verbal - no trabalho, em bares e restaurantes ou na rua - desde que a lei entrou em vigor em junho passado", disse ele. O cantor acrescentou que apreciaria a oportunidade de apresentar Putin a gays russos.

A lei russa proíbe a disseminação de propaganda gay entre menores e se tornou foco de críticas do Ocidente e de ativistas pró-direitos humanos.

Veja também

Los Angeles - O cantor pop Elton John se manifestou nesta quarta-feira contra uma proibição da Rússia contra propaganda homossexual , dizendo que a lei dá legitimidade à homofobia e concede amparo legal para extremistas.

O comunicado de John, com 500 palavras, foi divulgado um mês depois de ele ter se apresentado no país e três dias depois de o presidente russo, Vladimir Putin, declarar que a Rússia acolhe os gays, citando a popularidade do cantor pop, de 66 anos, declaradamente homossexual, como prova disso.

A lei é alvo de críticas de ativistas pró-direitos humanos num momento em que a Rússia se prepara para sediar os Jogos de Inverno, no mês que vem.

Durante uma visita a Moscou em dezembro, John fez um show no qual criticou a lei e disse estar ansioso para entender seu efeito sobre a comunidade LGBT.

"O que ouvi reforçou todas as matérias na mídia em circulação desde que o projeto sobre propaganda se tornou lei federal: que a homofobia odiosa foi legitimada pela legislação e deu a extremistas cobertura para violar os direitos humanos básicos das pessoas", disse John.

"Todo mundo conta histórias de abuso físico e verbal - no trabalho, em bares e restaurantes ou na rua - desde que a lei entrou em vigor em junho passado", disse ele. O cantor acrescentou que apreciaria a oportunidade de apresentar Putin a gays russos.

A lei russa proíbe a disseminação de propaganda gay entre menores e se tornou foco de críticas do Ocidente e de ativistas pró-direitos humanos.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaDireitos civisElton JohnEuropaGaysLGBTPreconceitosRússia

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mundo

Mais na Exame