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EI mata 23 membros de duas tribos no centro do Iraque

O grupo bombardeou a cidade durante horas e detonou carros-bomba por toda parte, na tentativa de tomá-la do Exército e de seus aliados

Um combatente curdo iraquiano (peshmerga) atira em militantes do Estado Islâmico, do topo do monte Zardak, ao leste de Mossul, em 9 de setembro de 2014 (Afp.com / Jm Lopez)
DR

Da Redação

Publicado em 22 de novembro de 2014 às 15h48.

Bagdá - O grupo Estado Islâmico (EI) matou pelo menos 23 membros de duas tribos iraquianas durante um ataque à cidade de Ramadi, no centro do país - informaram um líder tribal e um oficial de polícia neste sábado.

Situada a cerca de 100 quilômetros de Bagdá , Ramadi é a capital da província de Al-Anbar. Embora alguns de seus bairros estejam nas mãos dos jihadistas, a cidade é uma das poucas ainda sob controle do governo da região, na qual o EI é muito ativo.

O grupo bombardeou a cidade durante horas e detonou carros-bomba por toda parte, na tentativa de tomá-la do Exército e de seus aliados.

O capitão de polícia Qaysar al-Hayani declarou que, em um dos locais sob ataque, os militantes do EI esperaram que os inimigos das tribos Albu Mahal e Albu Fahad ficassem sem munições para capturá-los e executar 23 deles.

Um dos chefes dessas tribos, Omar al-Alwani, disse que a execução aconteceu em Al-Sijariyah, ao leste de Ramadi. Segundo ele, os 15 jihadistas do EI entraram na localidade, fingindo ser estudantes, sem armas. Uma vez lá dentro, receberam as armas de colaboradores e atacaram.

De acordo com o capitão de polícia e com o chefe Al-Alwani, Al-Sijariyah foi reconquistada. Pelo menos 12 militantes do EI morreram na batalha.

Outros confrontos aconteceram em Al-Hoz, ao sul de Ramadi.

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Situada a cerca de 100 quilômetros de Bagdá , Ramadi é a capital da província de Al-Anbar. Embora alguns de seus bairros estejam nas mãos dos jihadistas, a cidade é uma das poucas ainda sob controle do governo da região, na qual o EI é muito ativo.

O grupo bombardeou a cidade durante horas e detonou carros-bomba por toda parte, na tentativa de tomá-la do Exército e de seus aliados.

O capitão de polícia Qaysar al-Hayani declarou que, em um dos locais sob ataque, os militantes do EI esperaram que os inimigos das tribos Albu Mahal e Albu Fahad ficassem sem munições para capturá-los e executar 23 deles.

Um dos chefes dessas tribos, Omar al-Alwani, disse que a execução aconteceu em Al-Sijariyah, ao leste de Ramadi. Segundo ele, os 15 jihadistas do EI entraram na localidade, fingindo ser estudantes, sem armas. Uma vez lá dentro, receberam as armas de colaboradores e atacaram.

De acordo com o capitão de polícia e com o chefe Al-Alwani, Al-Sijariyah foi reconquistada. Pelo menos 12 militantes do EI morreram na batalha.

Outros confrontos aconteceram em Al-Hoz, ao sul de Ramadi.

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