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Egito nega que palestinos não precisem de visto para entrar

Uma fonte do serviço de segurança egípcio assegurou que o mecanismo de entrada dos palestinos não se modificou e é aplicado da mesma maneira desde 2004

Forças de segurança egípcias: o regime do presidente egípcio Hosni Mubarak fechou Rafah em 2007, depois que o grupo islamita palestino Hamas tomou o controle da faixa (AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 23 de julho de 2012 às 14h09.

Cairo - O Egito desmentiu nesta segunda-feira que tenha decidido permitir a entrada e saída de palestinos em seu território sem necessidadede de visto, como anunciou pouco antes o movimento islâmico palestino Hamas.

Uma fonte do serviço de segurança egípcio assegurou que o mecanismo de entrada dos palestinos não se modificou e é aplicado da mesma maneira desde 2004.

Além disso, a fonte explicou ainda que uma decisão desse tipo representa um risco para a segurança do país, sobretudo nos temas relacionados com o contrabando, frequente entre a península egípcia do Sinai e a faixa palestina de Gaza.

De acordo com a agência oficial egípcia "Mena", os palestinos continuam necessitando de visto para entrar no país.

As declarações foram feitas horas depois do diretor de fronteiras do Hamas, Maher Abu Sabha, anunciar que o Egito facilitaria a entrada e saída dos palestinos em seu território e na Faixa de Gaza para aliviar o bloqueio israelense.

Segundo Abu Sabha, as novas normas estipulariam que os palestinos não iriam necessitar de visto para entrar no Egito e que os menores de 40 anos já não teriam que ser escoltados para viajar do aeroporto à fronteira com Gaza.

Na semana passada, o novo presidente egípcio, o islamita Mohamed Morsi, recebeu uma delegação do Hamas liderada pelo chefe do movimento no exílio, Khaled Meshaal, no Cairo, para discutir a flexibilização da entrada de palestinos pela passagem fronteiriça de Rafah.

O regime do presidente egípcio Hosni Mubarak fechou Rafah em junho de 2007, depois que o grupo islamita palestino Hamas tomou o controle da faixa após enfrentamentos armados com a facção nacionalista Fatah.

Em maio de 2011, Rafah foi aberta para mulheres palestinas de todas as idades, homens menores de 18 anos e maiores de 40, assim como estudantes em universidade egípcias e pessoas em tratamento médico.

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Cairo - O Egito desmentiu nesta segunda-feira que tenha decidido permitir a entrada e saída de palestinos em seu território sem necessidadede de visto, como anunciou pouco antes o movimento islâmico palestino Hamas.

Uma fonte do serviço de segurança egípcio assegurou que o mecanismo de entrada dos palestinos não se modificou e é aplicado da mesma maneira desde 2004.

Além disso, a fonte explicou ainda que uma decisão desse tipo representa um risco para a segurança do país, sobretudo nos temas relacionados com o contrabando, frequente entre a península egípcia do Sinai e a faixa palestina de Gaza.

De acordo com a agência oficial egípcia "Mena", os palestinos continuam necessitando de visto para entrar no país.

As declarações foram feitas horas depois do diretor de fronteiras do Hamas, Maher Abu Sabha, anunciar que o Egito facilitaria a entrada e saída dos palestinos em seu território e na Faixa de Gaza para aliviar o bloqueio israelense.

Segundo Abu Sabha, as novas normas estipulariam que os palestinos não iriam necessitar de visto para entrar no Egito e que os menores de 40 anos já não teriam que ser escoltados para viajar do aeroporto à fronteira com Gaza.

Na semana passada, o novo presidente egípcio, o islamita Mohamed Morsi, recebeu uma delegação do Hamas liderada pelo chefe do movimento no exílio, Khaled Meshaal, no Cairo, para discutir a flexibilização da entrada de palestinos pela passagem fronteiriça de Rafah.

O regime do presidente egípcio Hosni Mubarak fechou Rafah em junho de 2007, depois que o grupo islamita palestino Hamas tomou o controle da faixa após enfrentamentos armados com a facção nacionalista Fatah.

Em maio de 2011, Rafah foi aberta para mulheres palestinas de todas as idades, homens menores de 18 anos e maiores de 40, assim como estudantes em universidade egípcias e pessoas em tratamento médico.

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